Paróquia São Sebastião Mártir

SETOR
Sagrada Família

Fundação:
19/11/2005

Secretária:
Helena

Expediente:  13h30 às 18h

Congregação Sagrada Família de Nazaré

Dia do Padroeiro:
20 de janeiro

TELEFONE
(42) 9902-6339

E-mail:
par.martir@dioceseunivitoria.org

Endereço:
Rua Francisco Caus, 690
Bairro São Sebastião
84604-435 – UNIÃO DA VITÓRIA – PR

Missas:

Padre Antonio

Pároco: Pe. Antônio Oliveira Rocha, FN

Padre Jonas.

Vigário: Pe. Jonas Marcelo Vieira Francelino, FN

Pe. Renildo Vieira, C.S.F.N.B 2

Vigário: Pe. Renildo Vieira, FN

Diác. Amândio

Diácono Permanente: Amandio Paulino De Lima

Diác. Walfrido Polsin

Diácono Permanente:  Walfrido Polsin

SACRAMENTOS

Batizados, Curso de Pais e Padrinhos, Curso para Noivos, Primeira Eucaristia e Crismas: Consulte a paróquia.

Histórico

Por decreto de 17 de novembro de 2005, foi criada a paróquia de São Sebastião Mártir, no bairro de mesmo nome. Ela abrange o território externo da paróquia mãe de São Cristóvão e Nossa Senhora da Salette, mais algum território da paróquia Sagrada Família e o interior do município de União da Vitória na região do Rio Vermelho e todo o território no alto da Serra da Esperança, até suas divisas com o município de Paulo Frontin, mais de 30 quilômetros longe da matriz paroquial.

A necessidade de criação da paróquia surgiu por causa do crescimento rápido dos bairros pertencentes às supramencionadas paróquias, que não podiam ser bem atendidas com os padres disponíveis. A nova paróquia foi instalada durante a celebração da Missa das 16h, no dia 19 de novembro de 2005, na agora matriz de São Sebastião, com a presença dos padres saletinos, que eram responsáveis pela paróquia, o último deles sendo o padre Santo Mário Granzotto. O pároco no momento da divisão da paróquia-mãe era o padre Luis Júlio Basso.

A paróquia abrange as comunidades de Nossa Senhora das Vitórias, Nossa Senhora das Graças, Santo Antônio, São José e Nossa Senhora Aparecida, duas importantes capelas na região do Rio Vermelho, Santo Antônio e Nossa Senhora da Piedade (na Fazenda dos Marianos, ambas no alto da Serra da Esperança), mais a comunidade de Fortaleza, também dessa região. Ao lado da encruzilhada, a comunidade do Loteamento São Vicente e a outra de São Luíz, no Rio Guabiroba, também se desenvolveram, sempre visitadas pelo pároco, Frei José de Jesus. Como se vê, uma paróquia muito extensa e missionária, que apresentou um rápido desenvolvimento organizacional e pastoral.

Os inícios da matriz São Sebastião Mártir se encontram na antiga Encruzilhada do distrito de São Cristóvão, na Colônia Dona Júlia, a cinco quilômetros de União da Vitória, dentro do território da antiga Fazenda Dom Bosco, cujo proprietário construiu uma simples capela de madeira para os primeiros moradores e seus empregados. Cada visitante deparava já com esse sinal de fé cristã e venerava a imagem de São Sebastião, uma pequena imagem, simples, mas muito venerada desde o ano de 1920. Não havia nenhuma organização de comunidade, e a capela de deteriorou a ponto de cães e cabritos pernoitar dentro da capela, então em estado bastante precário. Ela se situava bem na entrada da atual Rua Francisco Caus (em direção à igreja São Sebastião). Era sempre assistida pelo primeiro padre, José Tercílio Tomazzi, saletino, que vinha da paróquia São Cristóvão e Nossa Senhora da Salette, nos anos de 1962 a 1965. Havia oito moradores naquelas terras de densas florestas de araucárias, os quais trabalhavam nas roças e no corte de Lena para a rede ferroviária: estada de ferro rumo à Curitiba, com a famosa locomotiva Maria Fumaça (conservada hoje na Estação União). Havia uma criação de suínos e uma olaria que dava alguns empregos aos que entravam na localidade. Ao lado havia uma vista panorâmica da mata nativa de araucárias, onde hoje está o loteamento São Vicente, terreno de Wilkis Correa, desbravado por Maurício Schultz e Mário Muzzulon.

Em 1960, sentiu-se a necessidade de construir uma nova capela, modesta, de madeira, medindo 45 metros quadrados, ainda em honra a São Sebastião. O terreno de 3.600 metros quadrados foi doação de João Kloss, que doou também as imagens de São Sebastião e de Nossa Senhora de Fátima. Ao mesmo tempo, estava sendo loteado o parque Nossa Senhora das Vitórias, próximo à capela São Sebastião.

Na construção da segunda capela de madeira, que sobreviveu até 1992, ajudaram Tadeu Skiwirski, Miguel Lorquevis, Horácio Ribeiro e seu filho Valdevino Ribeiro, Bernardo Burzynski, Juca Moreira, Stanislau Skakun, Alvino Naisk, Ivo Peluche e tantos outros, que assumiram a construção da segunda capela de madeira, muitos juntando a si seus filhos, conforme testemunham as pessoas que ainda estão vivas. Essa modesta capela serviu como escola por alguns anos, no ensino da primeira a quarta séries, pois ainda não escola construída na localidade; sendo a professora Miguelina Essa a primeira professora.

Para tanto, foi construída uma Comissão organizadora de festas e promoções, com o povo contribuindo com doações. Com a vinda dos padres saletinos, em 1956, os padres Francisco Xavier Högger e José Dall’Alba assistiram o povo, formando lideranças locais.

Após alguns anos da instalação da Diocese de união da Vitória (em 06/03/1977), o novo bispo, Dom Walter Michael Ebejer, visitou oficialmente a comunidade e percebeu que o espaço da capela era pequeno e não comportava bem o povo do bairro. Em 1981, foi construído o pavilhão de alvenaria ao lado, um espaço grande para festas, para a catequese e como centro comunitário. Em 1987 o povo começava a sonhar com uma nova igreja, pois o povo aumentava. Mudou-se o nome antigo de Encruzilhada São Cristóvão para Bairro São Sebastião. O bairro ganhou água tratada, energia elétrica e transporte público regular. Atualmente, vivem no bairro, descendentes de imigrantes poloneses, ucranianos, alemães e luso-brasileiros.

Dom Walter convocou uma importante e decisiva reunião da diretoria Comunitária, no dia 01 de junho de 1993, para tratar da construção da nova e espaçosa igreja. Estavam presentes naquela noite o padre Antônio Bortolini, M.S., Sônia Kosera, Francisco Kravicz, Rose Maria Burzynski, Osvaldo Ochevem, Valdevino Ribeiro e Teodoro Ilkiu, sugerindo-lhes que organizassem festas e convidando a população de União da Vitória para dar início à construção.

Em seguida, dom Walter e o engenheiro, Roberto José Sebben foram visitar a nova igreja de Nova Concórdia, construída pela COPEL, em suas linhas gerais, seguindo as sugestões de Dom Walter para reproduzir a planta na capela São Sebastião.  Com a generosa colaboração do construtor Raul Borille, foram começados os alicerces.

Para o começo das obras foi eleita uma nova diretoria comunitária, sendo Osvaldo Ochevem, presidente, Rose Maria Burzynski, Francisco Kravicz, Sônia Kosera, Valdevino Ribeiro e Justino Polzin.

Com os alicerces prontos, até as vigas de baldrame, foi organizada uma grande festa, em 23 de janeiro de 1994, com uma cavalgada saindo da Matriz de São Cristóvão e Nossa Senhora da Salette, liderada por Dom Walter, atrás dele, cavaleiros e prendas. Dom Walter primeiro benzeu as centenas de cavaleiros que desfilaram em frente ao alto barranco da construção; depois benzeu os alicerces, e em seguida celebrou ao ar livre a Santa Missa.

Desde esse dia, a construção foi avançando. Com as paredes altas, esperando o telhado (um investimento muito alto), Dom Walter e a diretoria comunitária enviaram à Organização Católica Alemã – ADVENIAT, uma correspondência pedindo auxílio financeiro. Com correspondência do dia 6 de dezembro de 1995, a ADVENIAT prometeu enviar DM 22.000,00 (vinte e dois mil deutschmark), com a qual conseguiram levantar o telhado da nova capela.

Desde então, as sucessivas diretorias comunitárias, com doações locais, mas sobretudo do insigne benfeitor, o senhor Ângelo Boer Simões, de São Paulo, conseguiram levar adiante até o fim ma construção e seu mobiliamento.

Na hora da elevação da capela ao “status” de paróquia, Padre Santo Mário Granzotto estava cuidando da comunidade, sendo presidente da diretoria comunitária, Izidoro Kapczuk, que dirigia as melhorias internas e externas.

A paróquia conta com uma boa liderança: a CAF e as pastorais da Criança, da Saúde, do Dízimo, da Catequese, da Liturgia e a Legião de Maria. Ainda tem XXX MECE’s e outros em formação, com numerosos colaboradores voluntários.

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