Além das questões pastorais e da dimensão espiritual na vida dos fiéis, a Igreja possui uma rotina administrativa particular. Aos cuidados desta rotina ficam trabalhos como, o acolhimento e atendimento aos fiéis, a organização financeira e contábil, o recebimento e emissão de documentos, a comunicação oficial da paróquia, o auxílio ao pároco, aos conselhos, as pastorais e movimentos, e outras necessidades específicas de cada lugar.

Responsável por tudo isso está a pessoa do (a) Secretário (a) Paroquial, profissional que primeiramente deve ser um fiel, amar a Igreja e ter consciência do trabalho que irá realizar. Ele também precisa ter boa comunicação e relacionamento com os demais, responsável, ético, disposto e alegre. Parece muito, mas quando conhecemos o dia a dia da Igreja, entendemos a necessidade de cada aspecto citado. Porém, como qualquer emprego, há no caminho dos colaboradores da Igreja, desafios que precisam ser superados, como a atualização profissional do aprendizado diário, da gestão de situações corriqueiras e acima de tudo, da resiliência aos problemas enfrentados.

Pensando nisso, durante o mês de março de 2022, a Cúria Diocesana de União da Vitória promoveu encontros setoriais para formação de secretários (as) paroquiais, formações que foram conduzidas pelo padre Evaldo P. Karpinski, Ecônomo da Diocese, e Welinton Luiz Giovanoni, auxiliar administrativo da Cúria Diocesana.
No dia 03, na Catedral Sagrado Coração de Jesus em União da Vitória acolheu os secretários do Setor Catedral; no dia 10 houve o encontro do Setor Bituruna, na Paróquia Santa Bárbara, em Bituruna; no dia 16 aconteceu o encontro do Setor Sagrada Família, na Paróquia Sagrada Família de Nazaré, em União da Vitória, no dia 23, o Setor Rio Azul teve sua formação na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, em Rio Azul; e no dia 31, a formação se deu na Paróquia São Mateus, em São Mateus do Sul, com os secretários (as) do Setor São Mateus. Além dos (as) secretários (as) paroquiais, participaram também alguns padres e diáconos, que fizeram apontamentos, sugestões e reflexões.

A pauta trouxe a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que trata da necessidade de adequação às normas vigentes sobre dados dos fiéis; e a readequação do Sistema Eclesial, usado para a administração financeira da Diocese, organizando o bom uso dos recursos da Igreja e garantindo transparência.
Os encontros foram também momentos de interação pessoal entre os colaboradores, que a tempo não se encontravam devido a Pandemia. Isso trouxe enriquecimento à cada um ajudando com que os processos realizados sejam menos frios e rígidos, mas favorecendo à uma Igreja acolhedora, em Saída, como pede o Papa. “Esses encontros de formação eram mais constantes, mas com a pandemia isso foi muito modificado e agora estamos fazendo um resgate. Foram momentos de partilha, conhecimento e reflexão, coisas tão necessárias para o bom funcionamento das rotinas em nossas paróquias. Que São Mateus, padroeiro dos serviços administrativos, rogue por todos nós”, falou padre Evaldo, Ecônomo da Diocese.

Mais formações estão sendo pensadas para este ano envolvendo coordenadores e tesoureiros de conselhos, pessoas importantes para o serviço administrativo da Igreja.
A Diocese vem realizando esforços para a formação de suas lideranças e colaboradores, se preparando para os desafios que cada realidade apresenta.
Texto de: Welinton Luiz Giovanoni