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3º Domingo de Páscoa

20/04/2023
em Homilia
A A

Homilia de Domingo 23.04.2023

Evangelho

Jesus caminha com os homens

1ª Leitura: 2,14.22-33
Sl: 15
2ª Leitura: 1Pd 1,17-21
Evangelho: Lc 24,13-35

-* 13 Nesse mesmo dia, dois discípulos iam para um povoado, chamado Emaús, distante onze quilômetros de Jerusalém. 14  Conversavam a respeito de tudo o que  tinha acontecido. 15 Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou,  e começou a caminhar com eles. 16 Os  discípulos, porém, estavam como que cegos, e não o reconheceram. 17 Então Jesus perguntou: «O que é que vocês andam conversando pelo caminho?» Eles pararam, com o rosto triste. 18 Um deles, chamado Cléofas, disse: «Tu és o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que aí aconteceu nesses últimos dias?» 19 Jesus perguntou: «O que foi?» Os discípulos responderam: «O que aconteceu a Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em ação e palavras, diante de Deus e de todo o povo. 20 Nossos chefes dos sacerdotes e nossos chefes o entregaram para ser condenado à morte, e o crucificaram. 21 Nós esperávamos que fosse ele o libertador de Israel, mas, apesar de tudo isso, já faz três dias que tudo isso aconteceu! 22 É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deram um susto. Elas foram de madrugada ao túmulo, 23 e não encontraram o corpo de Jesus. Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos, e estes afirmaram que Jesus está vivo. 24 Alguns dos nossos foram ao túmulo, e encontraram tudo como as mulheres tinham dito. Mas ninguém viu Jesus.»
25 Então Jesus disse a eles: «Como vocês custam para entender, e como demoram para acreditar em tudo o que os profetas falaram! 26 Será que o Messias não devia sofrer tudo isso, para entrar na sua glória?» 27 Então, começando por Moisés e continuando por todos os Profetas, Jesus explicava para os discípulos todas as passagens da Escritura que falavam a respeito dele.

28 Quando chegaram perto do povoado para onde iam, Jesus fez de conta que ia mais adiante. 29 Eles, porém, insistiram com Jesus, dizendo: «Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando.» Então Jesus entrou para ficar com eles. 30 Sentou-se à mesa com os dois, tomou o pão e abençoou, depois o partiu e deu a eles. 31 Nisso os olhos dos discípulos se abriram, e eles reconheceram Jesus. Jesus, porém, desapareceu da frente deles.

32 Então um disse ao outro: «Não estava o nosso coração ardendo quando ele nos falava pelo caminho, e nos explicava as Escrituras?» 33 Na mesma hora, eles se levantaram e voltaram para Jerusalém, onde encontraram os Onze, reunidos com os outros. 34 E estes confirmaram: «Realmente, o Senhor ressuscitou, e apareceu a Simão!» 35 Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus quando ele partiu o pão.


* 13-35: Lucas salienta os «lugares» da presença de Jesus ressuscitado. Primeiro, ele continua a caminhar entre os homens, solidarizando-se com seus problemas e participando de suas lutas. Segundo, Jesus está presente no anúncio da Palavra das Escrituras, que mostra o sentido da sua vida e ação. Terceiro, na celebração eucarística, onde o pão repartido relembra o dom da sua vida e refontiza a partilha e a fraternidade, que estão no cerne do seu projeto.

Bíblia Sagrada – Edição Pastoral


Comentário

A experiência de Emaús

Se o 2° domingo pascal apresenta a comunidade apostólica, o 3° apresenta a mensagem que ela anunciou ao mundo, a pregação dos apóstolos nos primórdios da Igreja: o “querigma”. Neste ano A, a 1ª leitura apresenta o “protótipo” da pregação apostólica ou “querigma”, a pregação de Pedro no dia de Pentecostes. Suprimida a introdução At 2,15-21, por ser a leitura de Pentecostes, a leitura inicia com o v. 22, anunciando que o profeta rejeitado ressuscitou, cumprindo as
Escrituras (Sl 16[15]). Não se trata de ver aí um cumprimento “ao pé da letra”, mas de reconhecer nos escritos antigos a maneira de agir de Deus, que se realiza plenamente em Jesus Cristo.O importante neste querigma é o anúncio da Ressurreição como sinal de que Deus homologou a obra de Jesus, lhe deu razão contra todo o mundo. O mesmo Sl 1 6[l5] citado na leitura é também o salmo responsorial.

Na 2ª leitura continua a meditação da 1Pd iniciada no domingo passado. Cristo é visto como aquele que nos conduz a Deus. Sua morte nos remiu de um obsoleto modo de viver; por ele, isto é, reconhecendo a validade de seu modo de viver (e morrer), chegamos a crer verdadeiramente em Deus, ou seja, conhecemos Deus verdadeiramente: Deus é aquele que ressuscita Jesus, aquele que dá razão a Jesus e “endossa” a sua obra.

O evangelho dos discípulos de Emaús (cf. tb. a missa da tarde de Páscoa) pode ser considerado sob dois aspectos: 1) Enquanto os discípulos de Emaús acharam que Jesus se houvesse enganado, Jesus, apesar da aparência contrária, esteve certo e realizou projeto de Deus; 2) em continuidade com a 1ª leitura, podemos explicitar o tema do cumprimento das Escrituras. Como já observamos a respeito de sua Paixão, Jesus assumiu e levou a termo uma maneira de ver e de sentir que está presente nas antigas Escrituras. Jesus mostrou, por assim dizer, qual é a linha decisiva na experiência religiosa de Israel, que ele assumiu e levou à perfeição. Mas isto só foi possível entender depois de ele ter concluído o curso de sua vida. Só à luz da Páscoa foi possível as Escrituras se abrirem para os discípulos (cf. tb. Jo 20,9; 12,16).

A “experiência de Emaús” nos faz reconhecer Cristo nas Escrituras e na celebração do pão repartido. Que significa “partir o pão”, hoje? Não é apenas o gesto eucarístico; é também o repartir o pão no dia-a-dia, o pão do fruto do trabalho, da cultura, da educação, da saúde… Os discípulos de Emaús não pensavam em algo “religioso”, mas em solidariedade humana. Não convidaram Jesus para uma celebração ritual, mas para que ele não precisasse enfrentar o perigo da noite. O repartir o pão de Jesus é situado na comunhão fraterna da vida cotidiana.

A liturgia de hoje nos conscientiza de que Jesus, apesar e através de seu sofrimento e morte, é aquele que realiza plenamente o que a precária experiência de Deus no Antigo Testamento deixou entrever. “Não era necessário que o Cristo padecesse tudo isto para entrar na glória”(Lc 24,26).

Dessa consciência brota um sentimento de íntima gratidão e alegria (“Não ardia o nosso coração….?”, Lc 24,32), que invade a celebração toda (aclamação ao evangelho), especialmente quando, ao partir o pão, a comunidade sabe o Senhor ressuscitado presente no seu meio (Lc 24,31); canto da comunhão).

Do livro “Liturgia Dominical”, de Johan Konings, SJ, Editora Vozes


Mensagem

A memória de Cristo na Palavra e na Eucaristia

A saudade é a gostosa presença do ausente. Quando alguém da família ou uma pessoa querida está longe, a gente procura se lembrar dessa pessoa. É o que aconteceu com os discípulos de Emaús (evangelho de hoje). Jesus tinha sumido… mas,
sem que o reconhecessem, estava caminhando com eles. Explicava-lhes as Escrituras. Mostrava-lhes as passagens do Antigo Testamento que falavam dele. Pois existe no Antigo Testamento um veio escondido que, à luz daquilo que Jesus fez, nos faz compreender que Jesus é o Messias: os textos que falam do Servo Sofredor, que salva o povo por seu sofrimento (Is 52-53); ou do Messias humilde e rejeitado (Zc 9-12); ou do povo dos pobres de Javé (Sf 2-3) etc.

Jesus ressuscitado abriu, para os discípulos de Emaús esse veio.Textos que eles já tinham ouvido, mas nunca relacionado com aquilo que Jesus andou fazendo… e sofrendo. Isso é uma lição para nós. Devemos ler a Sagrada Escritura através da visão de Jesus morto e ressuscitado, dentro da comunidade daqueles que nele crêem. É o que fazem os apóstolos na sua primeira pregação, quando anunciam ao povo reunido em Jerusalém a ressurreição de Cristo, explicando os textos que, no AT falam dele (1ª leitura). Para a compreensão cristã da Bíblia é preciso “ler a Bíblia na Igreja, reunidos em torno de Cristo ressuscitado”.

O que aconteceu em Emaús, quando Jesus lhes abriu as Escrituras, é parecido com a primeira parte de nossa celebração dominical, a liturgia da palavra. E muito mais parecido ainda com a segunda parte: Jesus abençoa e parte o pão, e nisso os discípulos o reconhecem presente. Desde então a Igreja repete este gesto da fração do pão e acredita que nele Cristo mesmo se torna presente. É o rito eucarístico de nossa missa.

Emaús nos ensina duas maneiras fundamentais para ter Cristo presente em sua ausência: ler as escrituras à luz de sua memória e celebrar a fração do pão, o gesto pelo qual ele realiza sua presença real, na comunhão de sua vida, morte e ressurreição. É a presença do Cristo pascal, glorioso – já não ligado a tempo e espaço, mas acessível a todos os que o buscam na fé e se reúnem em seu nome.

Do livro “Liturgia Dominical”, de Johan Konings, SJ, Editora Vozes


franciscanos.org.br

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