Paróquia Santa Bárbara

SETOR
Bituruna

Fundação:
09/11/1958

Secretária:
Pâmela

Expediente:
Segunda à sexta: 8h às 11h30
e 13h às 17h
Sábado: 8h às 11h30

Dia da Padroeira:
4 de dezembro

Fone WhatsApp:
42 9 35059635

E-mail:
par.barbara@dioceseunivitoria.org.br

Endereço:
Av. Bento Munhoz da Rocha
Caixa Postal 42
84640-000 – BITURUNA – PR

Missas:
Quarta-feira: 19h
Quinta-feira: 19h30
Sábado: 19h
Domingo: 8h30

Pe. Antonio Carlos - Red

Pároco: Pe. Antônio Carlos Rodrigues

Pe Francisco Marcelo S de Lara

Vigário: Pe. Francisco Marcelo S. de Lara

SACRAMENTOS

Curso de Pais e Padrinhos: Todo último domingo do mês, às 13h, na Casa de Formação da Paróquia.

Batizados: Todo primeiro domingo do mês, às 14h, na Matriz Santa Bárbara.

Primeira Eucaristia e Crismas: Consulte a paróquia

Histórico

A denominação “terras de Bituruna” encontramos nos documentos do ano de 1726, existentes em São Paulo, e contam que o sertanista Zacharias Dias Cortes apresentou um relatório aos senhores de Curitiba, e lá afirmou: entre o Rio Iguaçu e Vacaria há umas terras cobertas de araucárias e matas. As terras são chamadas de “Ibituruna” (São os índios perigosos daquela região). E o major Atanagildo Pinto Martins, de Guarapuava, no ano de 1815, batizou esta gleba de terra de Campos de Palmas. Após a tomada de posse, em 1836 pelos Bandeiras Pedro de Siqueira Cortes, de Palmeira, e José Ferreira dos Santos, de Guarapuava, após desentendimentos internos com repartições das terras em propriedades menores, aparece no ano de 1840, o senhor Carneiro, proprietário da Fazenda Santa Bárbara de Bituruna. Foi ele quem integrou a lista dos doze doadores, para em 1856 construirem o “Rocio do Senhor Bom Jesus dos Campos de Palmas”. E ainda em 1924, a Empresa Colonizadora Santa Bárbara Ltda adquire 40.000 alqueires da Fazenda Santa Bárbara e 15.000 alqueires da Fazenda Santo Antonio do Iratim. E, após essa compra, a mesma empresa espalhou a notícia nos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com as vantagens de virem colonizadores para esta região. E, aos poucos, as famílias foram chegando, em sua grande maioria italianos do Rio Grande do Sul. A viagem era feita por linha ferroviária até a cidade de União da Vitória, depois parte da viagem era feita pelo Rio Iguaçu, e o restante foi feito por picadas, ou seja, caminhos muito rústicos.

E as famílias vinham com cargueiros, carretões, carroceiros, e se apoiavam em pousadas, sendo que as mais conhecidas eram em Augusto Loureiro, de propriedade do Sr. Malvino Lorenzini, e em Gramados e Iratinzinho do Senhor Simão Pedro Giacomini.

No ano de 1926, teve início a história de Santa Bárbara, quando colonizadores, vindos do Rio Grande do Sul, trouxeram a primeira imagem da Santa. No dia 04 de dezembro do mesmo ano, foi realizada a 1ª festa em honra de Santa Bárbara. Os agricultores, para agradecerem as graças recebidas e para pedirem mais proteção, sempre faziam suas doações de madeira, alimentos ou outros produtos para a Igreja e recorriam à Santa Protetora com missas, terços e outras orações. A partir daí, Santa Bárbara tornou-se a padroeira dos biturunenses, abençoando-os e protegendo-os de raios, trovões e tempestades.

Como agradecimento ao longo destes 79 anos, além da bela Igreja Matriz, foi construída uma das estátuas mais altas do Brasil, num ponto alto da cidade, para abençoar e proteger toda a população.

A população de Bituruna tem muita devoção por Santa Bárbara. Esta imagem poderá trazer uma devoção e uma proteção ainda maior, tanto na economia quanto na agricultura. Poderá também dinamizar o turismo local, pois muitas pessoas, motivadas pela fé, poderão visitar a estátua.

No ano de 1933, dia 17 de janeiro, conforme o primeiro assentamento de batizados desta paróquia, registra-se o primeiro Frei a trabalhar nesta paróquia, sendo o Frei Fidelis Kamp, OFM, missionário franciscano; trabalhou até 31 de janeiro de 1939. De 10/02/1939 trabalhou nesta paróquia o Pe. Luiz Gonzaga Stiefler.

No ano de 1943 no mês de fevereiro, vieram para esta paróquia as irmãs franciscanas da Sagrada Família de Maria, as quais permanecem até os dias atuais, prestando um valioso trabalho nas áreas de catequese, liturgia, limpeza de paramentos, arrumação do altar, na educação, na área social e outras. Foi um grande trabalho prestado pelas nossas Religiosas.

Pe. Luiz Gonzaga Stiefler, com muito esforço e trabalho, construiu a casa das Irmãs, onde por muitos anos funcionou a Escola de 1º grau, na época Curso Elementar com o nome de Colégio Educandário Imaculado Coração de Maria, (1ª a 4ª), mais tarde o Normal regional (5ª a 8ª) e posteriormente ambos os cursos receberam o nome de Colégio Santa Bárbara. A partir do ano de 1974, teve início os cursos de Administração de Empresas e Magistério, a nível de segundo Grau, tendo prédio próprio.

Mas, o Colégio das Irmãs também serviu de Capela, pois a Igreja precisou ser transferida do local de sua primeira construção, por ser de difícil acesso, principalmente nos dias chuvosos, onde a comissão da época com a comunidade, acharam por bem transferi-la para o local que encontraram, onde permanece até o dia de hoje. Com a vinda de Frei Tiago Lucchese, motivado pelo grande número de alunos já existentes, deu-se início à construção do prédio do Colégio Santa Bárbara que, com o passar dos anos, fora estadualizado por motivo dos altos custos para manter o ensino.

A partir do ano 1953, vieram os padres jesuítas do Rio Grande do Sul, sendo o primeiro padre Francisco Xavier Boesing, SJ.

No ano de 1958, no dia 09 de novembro, esta paróquia recebeu o título de “Paróquia Santa Bárbara”.

No ano de 1971, vieram trabalhar nesta paróquia os padres da Congregação dos Frades Menores Missionários, sendo seu primeiro vigário Frei Tiago Lucchese, coadjuvado pelo Frei Celso Quizini. Naquela época a paróquia possuía 1202 Km e uma população de 9.177 habitantes, sendo 1.022 habitantes na cidade (conforme censo demográfico do IBGE  1972), contando com 40 capelas. Dados extraídos do Plano Municipal de Saúde (exercício 1999/2001) contém o seguinte resultado: População área urbana 7.351; população área rural 7.833; total de 15.184.

No ano de 1998, foi criada a Paróquia de Santo Antonio do Iratim, desmembrada da Paróquia Santa Bárbara, diminuindo desta forma os habitantes desta. Atualmente, no ano de 2005, os habitantes da Paróquia Santa Bárbara são aproximadamente: área urbana 9.000 habitantes, área rural 3.211 habitantes; total 12.211 habitantes; atendidos em 37 locais: Igreja Matriz; 15 capelas, 16 Escolas e 05 Capitéis.(Nota do Editor: No perímetro urbano de Bituruna, incluindo a Matriz e São José, há sete igrejas ou capelas funcionando.)

Citamos as construções existentes e seus respectivos construtores:

– Ação Social, concluída em 14/07/1968, pelo então pároco, Pe. Urbano Muller.

– O pavilhão de festas, inaugurado em 13/04/1969, pelo Pe. Urbano Muller.

– A Igreja Matriz de Santa Bárbara, lançada a pedra fundamental em 08/07/1979 e o  primeiro tijolo assentado no dia 07/01/1980; inaugurada em 1981, pelo Frei Mansueto Giovanni, OFM, dando continuidade o Pe. Mario Algacir Venturin e sendo concluída pelo Pe. José Levi Godoy.

– A Casa de Formação, em 1991, pelo Pe. José Levi Godoy.

– A Cancha de Esportes, em 1996, pelo Pe. José Levi Godoy.

– A nova Casa Paroquial, em 2002, pelo então pároco, Pe. Ermildo Vicente  Krasovski.

Em todo este relato da história religiosa do povo de Bituruna, podemos destacar a sua fé muito presente em todas as comemorações, tanto cívicas quanto religiosas. Podemos citar as festas, sejam de padroeiros das comunidades, sejam as tradicionais festas da Igreja Matriz, como a festa de São Cristóvão, padroeiro dos motoristas no mês de julho; de São Roque, padroeiro dos agricultores, no mês de agosto; Nossa Senhora Aparecida no mês de outubro, com grande presença de devotos e Santa Bárbara, padroeira do Município no mês de dezembro; e agora a Festa do Vinho, que pretende resgatar e valorizar a cultura italiana, com suas guloseimas de cozinha, suas danças e costumes, e sua história  marcada por um passado repleto de desafios de toda a ordem e um presente de trabalho e progresso.

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