Jornal Diocesano – História 65 anos

Clique nos botões e conheça cada pedacinho dessa história

Imagem da Capa da Edição de Maio de 2023 – 65 anos do Jornal

Fundado aos 15 de maio de 1958, o Jornal Estrela Matutina iniciou suas atividades antes da criação da Diocese de União da Vitória, Instalada em 06 de março de 1977.

Em sua primeira página constam a Aprovação Eclesiástica, dada por S. Ex.a Dom Antônio Mazzarotto, Bispo Diocesano de Ponta Grossa; a Apresentação, feita pelo Pe. Francisco Filipak, Vigário, e Artigo do Dr. Antônio Firakowski, Congregado Mariano e Juiz de Direito da Comarca de União da Vitória”, relata um dos Fundadores.

A história do Jornal e a história da Diocese de União da Vitória se cruzaram e hoje caminham juntas na evangelização desta Igreja Particular, tendo o Jornal o registro de diversos passos dados nesses anos todos.

Em cada um dos tópicos abaixo você conhecerá um pouco da história deste Informativo.

Congregados Marianos. Na 1ª fila do corredor Mário Mayer ,o 3º, e Ulysses Sebben o 4º, criadores do Jornal.

A Influência dos Redentoristas

Antes da criação da Diocese de União da Vitória, e antes se ser erigida à condição de Catedral, a Matriz Sagrado Coração de Jesus, na época pertencente à Diocese de Ponta Grossa, tinha suas atividades pastorais e administrativas coordenadas pela então Congregação Mariana Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Santo Antônio que criou, em maio de 1958, o Estrela Matutina.

Segundo depoimento do senhor Ulysses Sebben, Diácono Permanente da Diocese de União da Vitória, e um dos idealizadores do Jornal, a cidade de União da Vitória recebeu na década de 30, o trabalho missionário dos padres Redentoristas que colaboraram para uma nova era na região.

Em 1937, União da Vitória teve a graça de receber os Padres Redentoristas de Aparecida –SP, que aqui pregaram missões populares. Na ocasião, o padre Vitor Coelho de Almeida, um dos missionários, fundou a Congregação Mariana Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Santo Antônio. Essa entidade religiosa, com mais de uma centena de membros, todos homens, ficou entre nós até o ano de 1969 e esteve, por três décadas à frente das atividades da Paróquia Sagrado Coração de Jesus”, declarou Ulysses.

 

Estátua do Padre Redentorista em Aparecida, que fez Missões em União da Vitória, em 1936

 

A Criação do Jornal

Diz o Diácono Ulysses que, por iniciativa da Congregação Mariana, o Estrela foi pensado como um boletim informativo da Matriz Sagrado Coração de Jesus. “Em memorável reunião presidida pelo Presidente Alcides Bonatto, a Congregação Mariana Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Santo Antônio, sodalício que pertencia à Matriz do Sagrado Coração de Jesus, de União da Vitória (PR), houve por bem, sob sua responsabilidade, iniciar a publicação de um Boletim mensal”.

A sugestão partiu dos Congregados Mário José Mayer, então Diretor do Departamento de Imprensa, e de Ulysses Antônio Sebben, Secretário, que passaram a ser seus redatores.

O Mário Mayer tinha um amigo em Curitiba, chamado Paulo Moser, que mandava fazer os clichês e montava o jornal. Fazíamos os textos em máquinas de datilografia, enviávamos por ônibus para Curitiba e lá montavam os clichês e mandavam o jornal para impressão na Gráfica”, relatou o Diácono Permanente Ulysses Sebben, que foi secretário da Congregação na época.

Original do 1º Exemplar do Estrela Matutina, com apresentação do Vigário na época

O Aumento na Tiragem

Passado algum tempo, o jornal que tinha os textos encaminhados algumas vezes pelo ônibus até mesmo em caixas de sapato para Curitiba, precisou de uma maior quantidade, sendo então impressos 500 exemplares. “Distribuíamos o boletim para os Congregados Marianos e suas famílias que eram em torno de 100 homens, e também aos fiéis da Igreja. Além dos Congregados e do padre, tínhamos a colaboração de advogados e juristas, políticos, contabilistas, como Alcides Bonato e Antônio Firakowski, que auxiliavam na produção dos conteúdos” testemunhou ainda Ulysses.

Em épocas em que a remessa de papel era até controlada pelo governo, o Estrela Matutina que iniciou com 4 páginas, passando para 8, variando a periodicidade de quinzenal à mensal, precisou em um determinado momento ter um registro junto ao Governo para ter a liberação de papel para impressão. Nesse período o Estrela já estava sendo impresso em uma gráfica da cidade de Porto União – SC, divisa com União da Vitória – PR. “Lembro bem que, por volta do ano 70, o presidente da Congregação Mário Mayer teve que registrar o Estrela para poder receber uma certa quota de papel que, se não me engano, era até importado pelo Brasil. Era um papel comum, depois que trabalhamos em específico com o papel jornal. Assim, a Gráfica UNIPORTO, de Porto União, ao encomendar o papel para eles incluía também a nossa quota”, recordou ele.

Para evitar gastos da própria Igreja, o Jornal contava com 2 ou 3 patrocinadores, empresas da cidade que também tinham alguns clichês quando patrocinavam por mais de um ano.

Original. Oração que traz a origem do nome do Jornal, Estrela Matutina, e a expressão estrela do mar

O Nome do Jornal

Em uma das reuniões da Congregação Mariana relembrando os títulos dados a Nossa Senhora, recordaram de uma das invocações dadas a ela na Ladainha e que gerou também uma oração chamada, ‘Stella Matutina’. “Um dia, em uma de nossas reuniões pensamos em dar o nome ao jornal. Como Maria tem vários títulos, e um deles é Estrela Matutina, Estrela da Manhã, que nos guia até Jesus em nossa caminhada na terra, tendo o Jornal o papel de conduzir a formação dos leitores, demos este nome ao Jornal”, declarou Sebben.

Assim era expresso no 1º número lançado, em maio de 1958, no texto em forma de editorial escrito pelo então vigário paroquial da Matriz Sagrado Coração de Jesus, padre Francisco Filipak, que escrevia: “Como a estrela guia o viajor nas noites escuras, assim também esta revista terá por objetivo guiar e esclarecer os leitores amigos”.

Outro título dado a Maria é Estrela do Mar, que em alguns espaços de publicidade dos antigos exemplares também era citado.

Na 3ª edição, de junho de 1958, o jornal publicou em primeira página a oração com o título em latim ‘Stella Matutina’ que em suas primeiras linhas reza: ‘De todas a mais bela sois Vós, dos céus Rainha. Vós sois do mar Estrela, Estrela Matutina’.

Edição em formato de livreto, de 1973, grampeada com a edição maior a partir de 1978.

A 1ª Pausa nas Edições

Entre os anos de 1969 e 1972, quando o padre Paulo Xavier Machado era pároco, a Congregação Mariana foi encerrando suas atividades na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, mas novos Movimentos foram surgindo e sendo implantados na Paróquia, passando alguns membros da Congregação Mariana a participarem desses novos serviços de evangelização. Com o encerramento dos trabalhos da Congregação Mariana, também se encerraram as impressões do Jornal Estrela Matutina no final do ano de 1970, o qual era organizado por membros da Congregação. Padre Abel Zastawny é alguém que guarda consigo um exemplar do Estrela Matutina, de junho de 1970, quando o Jornal publicou sobre sua ordenação sacerdotal, ocorrida em 04 de julho de 1970.

Essa pesquisa encontrou publicações do Jornal encadernadas e guardadas pela Mitra da Diocese, pelo Seminário Diocesano e pelo Acervo de Dom Walter Michael Ebejer (in memoriam), apenas dos anos de 1958-1962, e de 1973-1982. Não foram encontradas publicações encadernadas entre os anos de 1963-1972. Considerando que pelos testemunhos acima não houve impressão nos anos de 1971 e 1972, fica em aberto por essa pesquisa, registros das publicações entre os anos 1963 e 1969.

Passado esse período, os acervos trazem registros com publicações encadernadas a partir de agosto de 1973, quando do aniversário de 15 anos de fundação. Nesta publicação, o jornal teve um formato reduzido como um pequeno caderno, até 1977, ano em que o Estrela anunciara na Capa a Instalação da Diocese de União da Vitória, com a foto do seu primeiro bispo. A Edição de agosto de 1978, traria um formato maior, anunciando ainda uma novidade, a mudança do Boletim Paroquial, para um Boletim Diocesano, da Diocese de União da Vitória.

Expediente que apresenta o Jornal como Boletim Diocesano

Agora, um Jornal Diocesano

Em entrevista quando dos 60 anos do Jornal, em 2018, Dom Walter Michael Ebejer, 1º Bispo da Diocese, (falecido em junho de 2021), disse que ao assumir a Diocese de União da Vitória, em 06 de março de 1977, soube do Jornal, e viu nele uma oportunidade de formar unidade na nova Diocese. “Este Jornal era da Catedral quando cheguei. Pedi para seu Mário José Mayer para fazermos do Jornal um boletim da Diocese, pois com ele poderíamos informar e formar as lideranças leigas e circular informações das ações da diocese para muita gente das comunidades e paróquias”, contou o bispo na época.

Para poder atingir maior público foi então aumentada a quantidade de exemplares e o próprio Dom Walter começou a escrever conteúdos no Estrela. “Comecei mesmo na Páscoa de março de 1978. Começamos a distribuir para todas as capelas com mais de 8 mil exemplares, e fiz questão de uma rubrica de notícias fazendo dele um instrumento informativo e formativo para as lideranças e o povo em geral. Era ele um instrumento de unidade”, frisou Dom Walter, segurando em mãos uma cópia dos exemplares do Estrela Matutina, a partir de 1978, dado a ele pela Família Mayer. “Mas, foi na edição número 243, de agosto de 1978 que foi colocado na capa do jornal a informação de que o Estrela Matutina estava como um Boletim Informativo da Diocese”, explicava o bispo. Isso encontra-se registrado também no Livro Tombo da Diocese (L. I, p. 052 verso).

Após ter começado a dirigir o Jornal, produzindo também conteúdos que eram enviados para o senhor Ulysses Sebben fazer a montagem, por uma questão financeira, o Estrela Matutina teve uma nova trégua em sua circulação. Conforme registrado no livro Tombo número I da Diocese, o Jornal teria parado por quinze anos e meio desde a sua última publicação de Março/Abril de 1982.

Registro no Livro Tombo da Diocese do Estrela Matutina como Boletim Diocesano. (L. I, p. 052 verso)

Segundo registros, no dia 20 de outubro de 1997, Dom Walter fez uma reunião com o senhor Antônio Marcos Benvenutti e a senhora Irene Mendes para definir o retorno das publicações.

Artigo do Dom Walter explicando a retomada do Jornal, em Nov. de 1997

Retomada do Jornal – Série B

Em maio de 1994 surge um informativo produzido pelo Seminário Diocesano Rainha das Missões, de União da Vitória, que trazia artigos de Dom Walter Ebejer, dos seminaristas, e de irmãs religiosas, com o objetivo de ser uma ponte entre o Seminário e os vocacionados. Denominado de ‘Cristo Chama’, foi publicado de maio de 1994 a outubro de 1997, e preparou assim a retomada do Estrela Matutina.

Em 20 de outubro de 1997, fez-se o Registro no Livro Tombo da Diocese (Livro Tombo II, p.13-v), da reunião realizada para a retomada do Estrela, após 15 anos interrompido.

Na primeira publicação da retomada do Estrela, em novembro de 1997 – Série B, em artigo na capa, Dom Walter explicava aos leitores o motivo da parada do Jornal por tantos anos. “A pergunta costumeira que o leitor faz: por que então parou sua publicação? O motivo principal era financeiro”, explicava o bispo, tecendo ainda outros comentários naquele texto.

Micheline, em sua casa, na época em que diagramava o Estrela Matutina, entre 1996 à 2004

Nesta nova fase, a editoração gráfica do Jornal passou a ser feita por uma pessoa contratada. Micheline Castelli de Souza, tendo experiência de alguns trabalhos com revistas, foi contratada pelo bispo para auxiliar no Jornal. “Nunca fiz curso algum. Tínhamos uma gráfica da família na época, mas sempre fui meio autodidata, dominava os softwares gráficos de desenho e editoração. Nesta época trabalhei por um ano no setor administrativo da Mitra, depois passei a editar o Jornal em minha casa mesmo, no meu computador”, lembrou Micheline, em entrevista aos 60 anos do Jornal, em 2018.Eu montava o Jornal e salvava os arquivos que vinham para mim por meio da Rose, secretária do Seminário, que digitava alguns textos de Dom Walter e que também me passava algumas fotos. Depois eu enviava o arquivo para Curitiba, pela Estrela Azul, uma empresa de ônibus. Lá era impresso na Gráfica Helvética”, detalhou Castelli.

Também em maio de 1998, o Estrela Matutina publica sua primeira edição com a 1ª e a última página colorida. E nova mudança acontece no ano de 2000, quando também as páginas centrais do Jornal passam a ser em cores.

Dom Walter Ebejer, 1º bispo da Diocese, com fotocópia do Estrela Matutina de 1973 – 1978

Equipe de Trabalho

Nesses anos todos, houve também um grande apoio e trabalho na continuidade do Estrela por parte dos outros bispos que passaram na Diocese, Dom João Bosco Barbosa de Sousa, (2007-2014), Dom Agenor Girardi (2015-2018) e Dom Walter Jorge Pinto (2019 até o momento atual). E nos períodos de Vacância da Diocese, por parte dos padres José Levy Godoy (2014-2015), e padre Mário Fernando Glaab (2018-2019), que foram Administradores Diocesanos.

Na correção e montagem tiveram participação assídua ainda: Rose Maria Burzynski Lau (1997-2007), Irmã Irene Mendes de Oliveira (1997-2005) Padre Abel Zastawny (2014-2023) Padre Mário Glaab (2018-2019), e Professora Fahena Porto Horbatiuk (2007-2014). Na Diagramação, além da Micheline (1996-2004), Ana Letícia Sebben (2006-2011), Luna Mello (2012-2019), Ágatha Przybysz (2020-2023). E nos trabalhos de hospedagem do Jornal no Site da Diocese, Maurício Tabatchuk, desde 2009.

No momento, o Estrela tem como diretor: Dom Walter Jorge Pinto, bispo diocesano; Editor-Chefe: Marcelo S. de Lara, que assumiu o Jornal a partir de 2017; na correção: padre Abel Zastawny, e na Diagramação: Ágatha Przybysz. Os conteúdos são produzidos por padres e leigos articulistas, com informações produzidas pelo Setor de Comunicação, pela Pastoral da Comunicação, e por leigos lideranças de outras Pastorais, Movimentos e Organismos.

Um dos fardos dos Jornal enviado para as Paróquias

A Circulação Atual do Estrela

Tentando ser o mais atrativo possível aos leitores, o Estrela Matutina vem nesses anos todos melhorando seus conteúdos e também seu Layout (disposição de conteúdo). Do preto e branco, suas páginas se tornaram coloridas, houve também um aumento na quantidade de páginas e sua abrangência atualmente atinge mais de 400 comunidades pertencentes às 25 paróquias da Diocese, formada por 13 Municípios e 02 Distritos.

Entre suas pausas na impressão, outra delas foi em 2020, devido a Pandemia da Covid – 19, quando o Jornal ficou sem sua impressão por um ano, sendo mantido apenas em arquivo digital a partir da edição de abril daquele ano, pois não era aconselhável repassar materiais de mão em mão, evitando o contágio do Coronavírus.

Na retomada de sua impressão em 2021, a partir da edição de março, houve a redução de 16 para 12 páginas, e de 12.500 exemplares para 10 mil exemplares, sendo mantida até hoje.

Edições antigas e recentes do Estrela Matutina

A Otimização do Jornal

A discussão de se manter a circulação do Jornal impresso é sempre retomada no ambiente eclesial, tendo em vista que outras plataformas de acesso a informações estão ao alcance das pessoas, e por este motivo muitos jornais laicos também encerram sua impressão.

Contudo, a Diocese de União da Vitória ainda vê otimização na circulação impressa de seu Jornal, percebendo que em muitas localidades do interior o uso do Jornal como meio de formação para as lideranças leigas é um instrumento mais prático e eficaz do que a plataforma digital, tendo em vista que o acesso à internet para muitos ainda não é uma realidade. Porém, outras avaliações posteriores podem mudar essa visão e decisão.

Acervo Completo do Jornal, na Mitra da Diocese

O Acervo do Estrela Matutina

Para a preservação histórica dos acontecimentos da Diocese e de ações de evangelização que se deram em nossa região, mesmo antes da Diocese ser criada, em 03 de dezembro de 1976, são guardados dois acervos completos do Estrela Matutina, das edições que foram publicadas nesses 65 anos de sua criação. Um dos acervos completos está na Mitra da Diocese, e outro na biblioteca do Seminário Diocesano Rainha das Missões, em União da Vitória.

Anualmente, as 11 edições publicadas são agrupadas e encadernadas. Além de comporem os dois acervos na Diocese, as encadernações são também enviadas para as bibliotecas das Universidades de União da Vitória e de Porto União, para departamentos e órgãos como a Autarquia Municipal de União da Vitória, para a Arquidiocese de Curitiba, para o Regional Sul 2 da CNBB, em Curitiba, e para o atual bispo diocesano.

Um acervo mais reduzido, com edições completas desde 2018 e algumas edições de anos anteriores também estão ao acesso do público no site da Diocese: https://www.dioceseunivitoria.org.br/estrela-matutina/.

Os Colaboradores

Em todos esses anos, o Jornal Diocesano tem contado com a colaboração de inúmeras pessoas, leigos, seminaristas, religiosos e religiosas, sacerdotes, diáconos e bispos, que com suas reflexões, enriquecem o Jornal.

Também no âmbito financeiro as paróquias merecem importante destaque por contribuírem para com o Jornal, o qual todas recebem, deixando os fiéis formados com os conteúdos e informados com os assuntos que percorrem a Diocese.

Junto com as paróquias, os patrocinadores, pessoas físicas e jurídicas que em todos esses anos divulgaram e divulgam suas marcas, produtos e serviços, contribuem financeiramente para que o Estrela Matutina possa se manter ativo como instrumento de comunicação, informação e formação aos fiéis da Diocese de União da Vitória.

Ação de Graças

Por todos esses anos de história do Informativo Diocesano Estrela Matutina, a Diocese rende Graças pelo seu serviço prestado, pelos seus idealizadores e mantenedores, que contribuíram para fornecer esse valioso material de registro histórico da Igreja Particular de União da Vitória e de outros eventos desta Região.

Pesquisa histórica: Marcelo S. de Lara

Editor-Chefe do Estrela Matutina (2017-2023)