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16º Domingo do Tempo Comum – O Divino Carpinteiro das almas

18/07/2015
in Igreja no Brasil
A A

compaixao-8201

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
(Mc 6, 30-34)

O Evangelho deste Domingo diz que, “ao desembarcar, Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor.”

Para entender a dimensão do problema que é errar “como ovelhas sem pastor”, é preciso compreender o que significa o pastoreio na Igreja Católica. Para tanto, importa descobrir a íntima ligação que existe entre o sacerdócio católico e a realidade dos Sacramentos: sem estes, de fato, não é possível entender por que os católicos tanto veneram a figura dos padres, a ponto de beijar-lhes as mãos e honrá-los como verdadeiros pais espirituais.

Comece-se por considerar o tratamento dada pelo culto católico à humanidade de Cristo. Por conta do mistério da união hipostática, segundo o qual as naturezas divina e humana de Nosso Senhor estão admiravelmente associadas entre si, sem confundir-se, nem separar-se [1], é possível não só venerar a Sua humanidade redentora (dulia), mas prestar-lhe um verdadeiro culto de adoração (latria). Na explicação de Santo Tomás de Aquino:

“A adoração da humanidade de Cristo pode ser compreendida de duas maneiras. Em primeiro lugar, enquanto lhe é própria como ao que é adorado. Nesse sentido, adorar a carne de Cristo nada mais é do que adorar o Verbo de Deus encarnado; por exemplo, adorar a roupa do rei nada mais é do que adorar o rei que a veste. Deste ponto de vista, a adoração da humanidade de Cristo é adoração de latria.””A segunda maneira de entender a adoração da humanidade de Cristo é a que se faz em razão da humanidade de Cristo, enquanto foi aperfeiçoada com todos os dons de graças. Sob esse ponto de vista, a adoração da humanidade de Cristo não é adoração de latria, mas de dulia. De maneira que a mesma e única pessoa de Cristo é adorada com adoração de latria por causa de sua divindade, e com adoração de dulia por causa da perfeição de sua humanidade.” [2]

Para salvar o homem, pois, Deus Se serve da humanidade de Cristo como instrumento. Nosso Senhor, por sua vez, para aplicar a Sua graça redentora a todos os homens, instituiu os Sacramentos, que são como que as ferramentas usadas pelo carpinteiro divino para trabalhar as nossas almas. Na Cruz, Ele verdadeiramente nos remiu de uma vez por todas, mas, como “o cálice da salvação humana”, “útil a todos”, “se não for bebido, não cura” [3], assim também, para que a humanidade de Cristo toque nos homens, eles devem entrar neste rio caudaloso que brota do lado aberto de Cristo (cf. Jo 19, 34). Preleciona novamente o Doutor Angélico:

“É, pois, evidente, que a força dos sacramentos da Igreja provém especialmente da paixão de Cristo; a recepção dos sacramentos, por sua vez, como que nos põe em comunicação com a força da paixão de Cristo. Como sinal dessa conexão, do lado de Cristo pendente na cruz fluíram água e sangue: a água se refere ao batismo, o sangue à Eucaristia, que são os principais sacramentos.” [4]

É claro que Deus, sendo onipotente e não estando limitado pelas realidades que Ele mesmo instituiu, pode salvar uma pessoa sem os Sacramentos; estes, porém, constituem o meio ordinário pelo qual as pessoas entram no Reino dos céus. Na carpintaria do Verbo encarnado, Cristo pode trabalhar diretamente na madeira, com as Suas mãos; no entanto, Ele não prescinde de suas ferramentas, com as quais talha a sua divina imagem nas almas.

Para entender como os Sacramentos podem agir no interior do homem, a passagem evangélica da hemorroíssa pode servir como guia (cf. Mc 5, 25-34). Não basta acercar-se de Cristo como o apertava de um lado para o outro a multidão. Só quem toca n’Ele com fé, com a devida disposição interior, pode receber a graça que cura. Para que os Sacramentos façam efeito em nossa alma, para que os sacerdotes e o povo fiel colham frutos da recepção dos sagrados mistérios, convém que se aproximem deles dignamente e com devoção, não como quem se aproxima de um mero “símbolo humano”. Diferentemente dos símbolos que os homens criam – ensina Santo Tomás de Aquino –, de fato, “os sacramentos da nova Lei não só significam, mas causam a graça” [5].

Destas verdades provém a fé da Igreja no mistério sacerdotal. O sacerdote é aquele homem, retirado do meio do povo de Deus, para dispensar o sangue de Cristo aos fiéis. Configurados ao Redentor, os próprios sacerdotes são um mistério. E é para que as pessoas reverenciem a nobreza desse ministério que servem certos ritos, normas e prescrições da Igreja, como a piedade na celebração da Santa Missa, a necessidade do uso de paramentos na liturgia ou a importância do hábito eclesiástico para os padres.

Crentes no mistério da vida sacerdotal, lembremo-nos sempre de rezar pelas vocações, atendendo ao conselho do próprio Senhor: “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para a sua colheita!” (Mt 9, 37-38). Depois, serão esses mesmos operários os responsáveis por “implorar (…) a misericórdia divina para o povo” [6] a eles confiado e administrar-lhes os Sacramentos da salvação. É deste virtuoso círculo de oração que se alimenta a Santa Igreja, até a vinda definitiva do único Pastor das almas, Jesus Cristo, Nosso Senhor.

Referências

  1. Cf. HIA. 14 – Concílio de Calcedônia.
  2. Suma Teológica, III, q. 25, a. 2.
  3. Sínodo de Quiercy, 853 (DS 624).
  4. Suma Teológica, III, q. 62, a. 5.
  5. Ibid., III, q. 62, a. 1.
  6. Pontifical Romano, Ordenação do Bispo, dos Presbíteros e Diáconos. 3. ed. Conferência Episcopal Portuguesa, p. 77.
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