Neste último domingo do mês dedicado ao dízimo, somos convidados a contemplar a dimensão eclesial, que nos recorda que não estamos sozinhos: somos parte de uma comunidade, de um corpo vivo que é a Igreja.
No Evangelho, Jesus nos ensina a rezar, nos aproximando de Deus como filhos e filhas. Ele nos convida a chamá-Lo de Pai, e com isso nos revela a beleza de sermos irmãos e irmãs uns dos outros.
O dízimo, nesta dimensão, fortalece a comunhão, sustenta a missão da Igreja e expressa nosso compromisso com a vida comunitária. Ao ofertarmos com amor, contribuímos para que a fé se torne cada vez mais presente e atuante em nossas paróquias.
CONFIRA AQUI – Pastoral do Dízimo – Dimensão Eclesial
Domingo 27/07/2025 – Evangelho: Lucas 11,1-13 – Jesus ensina a oração do Pai –
Nosso – Dimensão: Eclesial
1. Comentário inicial da missa
Chegamos hoje ao 4º e último domingo do nosso mês do dízimo. Durante esse caminho, refletimos sobre a missão, a caridade e a fé vividas com generosidade. No Evangelho, Jesus nos ensina a rezar, chamando Deus de Pai. Isso nos lembra que somos todos filhos e, por isso, irmãos.
Hoje celebramos a dimensão eclesial do dízimo: aquilo que nos une como comunidade, como Igreja viva, como povo de Deus.
2. Preces
— Fortalecei, Senhor, a vossa Igreja em comunhão e serviço.
Pela Igreja, para que seja sempre casa de oração, comunhão e serviço, reunindo os filhos e filhas de Deus na escuta da Palavra e na vivência do amor, rezemos ao Senhor.
Pelos governantes e responsáveis pelo bem comum, para que trabalhem com justiça e promovam a fraternidade e a paz entre os povos, rezemos ao Senhor.
Pelos que se sentem distantes da comunidade, desanimados ou esquecidos, para que encontrem na Igreja um lar de acolhida e esperança, rezemos ao Senhor.
Pela comunidade do Santíssimo Sacramento, para que a vivência do dízimo nos ajude a construir uma Igreja mais unida, acolhedora e fiel à missão que Jesus nos confiou, rezemos ao Senhor.
3. Momento do mural e mensagem final (após o “Oremos”)
Pedir ao povo para que se assentem.
Convido agora a voltarmos nosso olhar ao mural do dízimo. Chegou o momento de completar o coração. Recebemos hoje a última parte: a que representa a dimensão eclesial — a vida da comunidade, a união dos nossos dons e o sustento da Igreja como casa de todos. Podemos permanecer sentados, enquanto cantamos…
Entrada da parte do coração em procissão com canto. Sugestão: A barca
Após o pedaço ser fixado junto ao mural…
Irmãos, Jesus nos ensinou a chamar Deus de Pai. E quem reconhece Deus como Pai, reconhece a Igreja como família.
O dízimo é o que nos permite integrar essa família e manter nossa casa.
É ele que garante o altar, a luz, o som, o espaço, os serviços…
Mas mais do que isso, o dízimo é o sinal de que assumimos a Igreja como nossa — com amor, responsabilidade e fé.
Hoje, completamos o coração. Mas a missão, a fé, a caridade e a vida comunitária só continuam, com corações dispostos a partilhar. Quando você entrega seu dízimo, você diz em silêncio: “Esta é a minha casa. Esta é a minha fé. Esta é a minha família.” Agradecemos a cada dizimista que ajuda a manter nossa paróquia viva e acolhedora. Se você ainda não participa, o convite permanece:
Dízimo é pertença: é amar a Igreja não só com palavras, mas com gestos concretos.
4. Sugestão de conexão para a homilia (fala do padre):
Jesus hoje nos ensina a chamar Deus de Pai. Isso muda tudo. Se Deus é Pai, nós somos irmãos. E se somos irmãos, a Igreja é nossa casa comum.
Um homem foi convidado para uma festa na casa de um amigo. Era daquelas festas simples, feitas com carinho, onde cada convidado levava um prato ou uma bebida. Ele não deu muita importância ao convite, e acabou indo direto do trabalho — de mãos vazias. A festa estava linda: comida gostosa, gente querida, música boa, clima de alegria. Ele comeu, bebeu, conversou, se divertiu. Lá pelas tantas, percebeu um grupo lavando louça, outro repondo as travessas, e outro limpando o chão.
Foi quando se deu conta de que estava participando de algo que muitos ajudaram a construir… mas ele só havia recebido. Voltou pra casa com o coração cheio — e um pensamento: “Da próxima vez, quero levar algo também.”
Assim é a Igreja. Uma grande mesa onde todos somos convidados.
Cada um pode partilhar um pouco do que tem — tempo, dons, serviço, oração… e também o dízimo. O que importa não é o quanto se leva, mas a consciência de que não se chega de mãos vazias a uma festa onde o amor é partilhado.
A fé nunca é uma experiência solitária — é vivida na comunidade, na paróquia, no altar, no dia a dia da vida da Igreja.
A dimensão eclesial do dízimo nos lembra disso: que ser Igreja não é só participar, é também cuidar. O dízimo não é apenas ajuda financeira. É um gesto de maturidade na fé. É quando eu deixo de ser apenas visitante e passo a ser alguém que diz: “Esta paróquia é a minha casa. E eu ajudo a mantê-la viva.”
Quem reza “Pai nosso”, também se compromete com a “casa nossa”. A casa onde somos batizados, alimentados, abençoados, enviados. Que o Espírito nos ajude a amar a Igreja não só com palavras, mas com gestos concretos.
Conteúdo: Pe. Douglas Ribasz
Assessor do Dízimo