Neste final de semana, somos convidados a contemplar o dízimo em sua dimensão religiosa: um ato que vai além da ajuda ou da obrigação. O dízimo é oração vivida, é um gesto de fé, confiança e amor a Deus. Que esta liturgia ajude a escolher, como Maria, a melhor parte: estar com o Senhor e, a partir disso, entregar com generosidade o que somos e temos.
CONFIRA AQUI – Pastoral do Dízimo – Dimensão Religiosa
Domingo – 20/07/2025 – Evangelho: Lucas 10,38-42 – Marta e Maria –
Dimensão: Religiosa
1. Comentário inicial da missa
Irmãos e irmãs, bom dia/tarde/noite.
Hoje celebramos o 3º domingo do mês do dízimo em nossa comunidade. No Evangelho, vemos duas irmãs: Marta, agitada com muitas tarefas, e Maria, que escolheu estar aos pés do Senhor. Esta cena nos convida a olhar para o dízimo com um coração adorador: antes de ser ajuda, ele é oração em forma de entrega. Hoje meditamos sobre a dimensão religiosa do dízimo — expressão da nossa fé, confiança e amor a Deus.
2. Preces
— Senhor, ensinai-nos a escolher o que é essencial.
Pela Igreja, para que nunca perca sua identidade de escuta, oração e adoração, e assim conduza os fiéis ao encontro verdadeiro com Cristo, rezemos ao Senhor.
Pelos que têm responsabilidades públicas, para que governem com sabedoria e coloquem sempre o bem comum acima de interesses próprios, rezemos ao Senhor.
Pelos que vivem cansados, aflitos ou inquietos com tantas preocupações, para que encontrem em Deus descanso e paz, rezemos ao Senhor.
Por nossa comunidade, para que o dízimo seja sempre uma oferta feita com amor e gratidão, expressão sincera de nossa fé no Senhor da vida, rezemos ao Senhor.
3. Momento do mural e mensagem final (após o “Oremos”)
Convido agora todos a olharem para o nosso mural do dízimo. Já acolhemos os segmentos missionário e caritativo. Hoje, vamos colar a terceiro parte: a da dimensão religiosa. Recebemos a terceira parte, assentados e cantando.
Entrada da parte do coração em procissão com canto. Sugestão: Te Amarei Senhor!
Após o pedaço ser fixado junto ao mural… No Evangelho, Jesus disse a Marta: “Maria escolheu a melhor parte.” Também nós somos chamados a parar diante
de Deus. A silenciar, confiar, entregar. O dízimo é isso: oração concreta, sacrifício discreto, amor materializado. Antes de ser ajuda, ele é adoração. Antes de ser recurso, ele é comunhão com Deus. Quando você entrega seu dízimo, não está apenas sustentando uma obra — está dizendo: “Senhor, tudo
vem de Ti. E a Ti eu consagro o que sou e o que tenho.” Obrigado a cada dizimista que vive sua fé com confiança e entrega. Se você ainda não é, ou deseja aprofundar esse gesto, faça do dízimo sua oração silenciosa.
Dízimo é fé em forma de gratidão.
4. Sugestão de conexão para a homilia (fala do padre):
No Evangelho de hoje, Jesus elogia Maria por ter parado para escutá-lo.
Ela não estava fazendo muitas coisas — mas estava fazendo a melhor coisa: ficar com Ele. A fé começa assim: quando a gente para, escuta e deixa Deus ser Deus. E quando a fé amadurece, ela se expressa em atitudes. Um homem chegou em casa com um buquê de flores. A esposa, surpresa, perguntou:
– Estamos comemorando algo?
E ele, distraído, respondeu:
– Não, comprei porque estava em promoção. A vendedora insistiu tanto que eu levei. A esposa ficou em silêncio e, depois, disse: – As flores são bonitas, mas não foram para mim. Foram para a promoção. Eu preferia uma única flor, se viesse do seu coração. Assim também é com Deus. Ele conhece a intenção. Às vezes contribuímos com o dízimo só porque alguém insistiu, ou porque está “na hora”, ou por hábito. Mas o que alegra o coração de Deus é quando a gente faz por amor. Por fé. Por gratidão. O dízimo é como aquela flor: pode ser simples, mas quando vem do coração, vale muito mais.
Produção: Pe. Douglas Ribasz
Assessor do Dízimo