Na quinta-feira, 02, o clero da Diocese de União da Vitória se reuniu para a última Reunião do Clero do semestre. O encontro aconteceu na paróquia Sagrada Família de Nazaré, no bairro São Cristóvão, em União da Vitória.
Após a acolhida do pároco, padre Sérgio Luiz Rodrigues Nunes, e a saudações de Dom Agenor Girardi, bispo diocesano, juntamente com as coordenadoras paroquiais da catequese de toda Diocese, o clero recitou as Laudes (Oração da Manhã), cantando os salmos da Liturgia das Horas.
Além dos diversos assuntos sempre tratados no período da tarde, como comunicados, informações e tomada de decisões, o período da manhã, como de costume, trouxe um tema de estudo.
Desta vez, o padre Antônio Carlos Rodrigues, pároco da paróquia São José Castíssimo Esposo da Virgem Maria, de Antônio Olinto, abordou um tema da Mariologia.
No clima do encerramento do mês de maio, mês mariano, e no calor da chegada da Réplica da Imagem de Nossa Senhora Aparecida para a Diocese, em preparação dos 300 anos da Aparição da Imagem, a ser comemorado em 2017, o assunto sobre Maria foi muito bem aceito pelo clero para o estudo.
O tema desenvolvido pelo padre Antônio Carlos foi, “Maria e o Magistério da Igreja”, e a devoção à Nossa Senhora Aparecida. “São assuntos que nós já estudamos, já conhecemos, mas refleti-los novamente nos ajuda a fortalecer nossa fé em Maria”, enfatizou o padre.
Dentre os 21 Concílios realizados na história, em suas colocações, padre Antônio falou dos Dogmas, das declarações tratadas nos 11 Concílios na história, que falaram sobre Maria. “Foi em 431, no Concílio de Éfeso, que se definiu o título à Maria como, ‘Mãe de Deus’. O objetivo do Concílio não foi tratar de Maria, mas da Pessoa de Cristo, afirmando que Jesus é Deus. Assim, Maria pode ser chamada sim, de ‘Mãe de Deus’”, comentou o padre.
Padre Antônio ao trazer na memória do clero o relato do Aparecimento da Imagem de Aparecida, no Rio Paraíba do Sul, em 1817, citou um comentário colocado em um texto registrado na história. “O Corpo da Imagem unido à cabeça depois encontrada, vem significar também o papel de Maria. Ela tem a função de unir a humanidade ao seu Filho Jesus”, destacava.
Ao falar da devoção à Nossa Senhora Aparecida, padre Antônio comentou do privilégio de termos recebido a imagem para peregrinar em nossa Diocese e que ficará na Igreja Catedral, à qual tem ela como sua co-padroeira junto ao Sagrado Coração de Jesus, segundo padre Silvano Surmacz, pároco da Catedral. “Há registros no primeiro livro Tombo da Catedral que faz menção à Nossa Senhora Aparecida como copadroeira da Igreja. Vamos buscar mais informações”, declarou o pároco.
Para quem entra na Igreja Catedral, acima da porta de entrada já consegue visualizar a imagem, antiga mas que cultivou sempre a devoção dos fiéis como comentou padre José Levi Godoy. “Na entrada da Igreja a Imagem de Aparecida sempre ganhou flores. É uma devoção cultivada à tempo já pelos fiéis”, confirmou padre Levi, que também já foi pároco da Catedral.
No momento do almoço, padre Sérgio Nunes agradeceu a presença de todos e elogiou o trabalho dos voluntários da paróquia, que preparam o espaço do salão e os refeições. “Quero dizer meu muito obrigado às mulheres da cozinha e aos homens do churrasco que se doaram neste dia de hoje, nos preparando todo o ambiente. E também agradecemos a Dom Walter, nosso bispo emérito que veio almoçar conosco. Uma salva de palmas a todos”, agradeceu o pároco
A Reunião foi encerrada às 16h, onde todos puderam ainda fazer um lanche no salão antes de voltarem para suas paróquias.
Pe. Marcelo S. de Lara
Assessor da Pascom
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