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O Cristão e a Cruz de Cristo

31/05/2018
in Pe. Mário Fernando Glaab
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“Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz, cada dia, e siga-me” (Lc 9,23). Estas palavras ditas por Jesus resumem toda a sua missão e, convidam os discípulos a orientarem-se para uma nova maneira de ser e de agir. Assumirem a mesma missão.

Cristão longe da Cruz

            A linguagem da cruz sempre encontrou resistência, mas as palavras de Jesus continuam firmes pelos séculos dos séculos. Assim como Pedro, as comunidades primitivas, e tantos depois deles se escandalizaram diante da cruz; também hoje os cristãos são tentados a evitar ou amenizar a cruz de Cristo. Existe, infelizmente, uma onda de marginalização da cruz, e isto também dentro de grupos cristãos, e até entre movimentos, pastorais e ministros da Igreja. Tudo parece muito bonito: a cruz é enfeitada e toda a sua dureza é escondida. Busca-se o sucesso, a prosperidade; e a cruz perde seu simbolismo de renúncia, de luta e de morte, para se tornar objeto de proteção, amuleto, e até de beleza. O poder de Deus – amor até as últimas consequências – já não conta, porém é a superstição que envolve a cruz.

            Cada vez mais, nos dias de hoje, a cruz e o Crucificado são negados e renegados, até mesmo pelos cristãos. Basta lembrar os discursos entusiásticos de pregadores que vivem longe dos compromissos com o Crucificado; as teorias psicológicas que eliminam qualquer culpa e, consequentemente o arrependimento sincero, a ambição por poder, glória e reconhecimento…

            Cristão longe da Cruz de Cristo é impossível! Isto não existe. A Igreja no seu discipulado, e em cada indivíduo, tem sua eficácia missionária da presença profunda da cruz de Jesus de Nazaré. O cristão sem a cruz de Jesus é mentiroso e sua missão não é a missão da Igreja de Cristo. A consolação não há de faltar, mas será sempre a consolação que vem de Deus que prometeu, em Jesus, estar presente até o fim dos tempos. “A Igreja peregrina caminha entre as perseguições do mundo e as consolações de Deus, anunciando a cruz do Senhor até que ele venha” (LG 8).

A cruz e o ministério da Igreja

            A Igreja, “sacramento universal da salvação” (LG 48), realizando no tempo a obra de Cristo salvador da humanidade, não pode deixar de carregar a cruz de Jesus. Assim como Jesus foi incompreendido, perseguido e morto, também ela o é, à medida em que é coerente com seu Mestre. Na sua missão de levar vida e salvação ao mundo, denunciando o pecado que destrói e mata, ela toma sobre si as dores e os pecados que afligem a humanidade. De fato, todos deverão ver na Igreja Aquele que foi crucificado, para que crendo nele não pereçam, mas tenham a vida eterna (cf. Jo 3,14). Isto será possível se a Igreja não tiver medo de tomar a cruz e segui-Lo.

            Nunca será demais lembrar que a Igreja não é uma entidade abstrata representada por uma grande multidão, mas é uma comunidade real de homens e mulheres concretos. Pessoas que vivem nos altos e baixos da história: santos e pecadores. Também nós, cada um de nós que cremos, os batizados, crismados, alimentados pela Eucaristia e pela Palavra de Deus, mas igualmente vítimas das fraquezas, limitações e pecados como toda a humanidade, somos a Igreja: Igreja santa e pecadora. Nós carregamos a cruz do Redentor, mas não podemos negar o fato de sermos responsáveis por torná-la tão pesada e dura ao Senhor e à sua Igreja. São Francisco de Assis, falando sobre a responsabilidade que cada um tem diante da Cruz, assim se exprime: “Nós cristãos, que proclamamos conhecê-lo, e não obstante, o negamos com os fatos, de alguma forma real estendemos nossas mãos contra Ele. Tão pouco os demônios o crucificaram. Foste tu, junto com eles, que ainda o crucificas, deleitando-te nos teus vícios e pecados” (Admonitio 5,3).

            A Igreja, com a palavra da cruz, no viver crucificada e, portanto, anunciando a cruz desde a cruz, faz acontecer na história, com todo o poder de Deus, a reconciliação e a nova vida.

A cruz como julgamento divino

            A cruz, com tudo o que contém, em seu amor sem limites, revela o julgamento de Deus sobre o pecado e a morte. “Aquele que não conhecera o pecado, Deus o fez pecado por causa de nós, a fim de que por Ele nos tornemos justiça de Deus” (2 Cor 5,21). O mal foi vencido pelo bem. O pecado foi condenado na morte do Filho de Deus; e, continua sendo condenado em todos os que seguem o Filho carregando Sua cruz até o fim, por amor. A doação voluntária de Cristo para tirar o pecado do mundo configura-se hoje na história do mundo onde o cristão assume a sua vocação e missão: ser sal da terra e luz do mundo.

            Fixando os olhos no Crucificado, podemos dizer: Senhor Jesus, o nosso olhar está voltado para vós, cheio de vergonha, de arrependimento e de esperança. Que diante do vosso supremo amor (na cruz) nos invada a vergonha por ter-vos deixados sozinho a sofrer pelos nossos pecados. A vergonha de termos corrido diante da provação, apesar de termos dito milhares de vezes: ainda que todos vos deixem, eu nunca vos deixarei. A vergonha por ter perdido a vergonha (cf. Oração de Francisco na sexta-feira santa).

Pe. Mário Fernando Glaab

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