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14º Domingo do Tempo Comum

06/07/2018
in Homilia
A A

liturgia-820

Homilia de Domingo 08.07.2018

Evangelho

O escândalo da encarnação

1ª Leitura: Ez 2,2-5
Sl 122
2ª Leitura: 2Cor 12,7-10
Evangelho: Mc 6, 1-6

-* 1 Jesus foi para Nazaré, sua terra, e seus discípulos o acompanharam. 2 Quando chegou o sábado, Jesus começou a ensinar na sinagoga. Muitos que o escutavam ficavam admirados e diziam: «De onde vem tudo isso? Onde foi que arranjou tanta sabedoria? E esses milagres que são realizados pelas mãos dele? 3 Esse homem não é o carpinteiro, o filho de Maria e irmão de Tiago, de Joset, de Judas e de Simão? E suas irmãs não moram aqui conosco?» E ficaram escandalizados por causa de Jesus. 4 Então Jesus dizia para eles que um profeta só não é estimado em sua própria pátria, entre seus parentes e em sua família. 5 E Jesus não pôde fazer milagres em Nazaré. Apenas curou alguns doentes, pondo as mãos sobre eles. 6 E Jesus ficou admirado com a falta de fé deles.


* 6,1-6a: Os conterrâneos de Jesus se escandalizam: não querem admitir que alguém como eles possa ter sabedoria superior à dos profissionais e realize ações que indiquem uma presença de Deus. Para eles, o empecilho para a fé é a encarnação: Deus feito homem, situado num contexto social.

Bíblia Sagrada – Edição Pastoral


Comentário

Jesus, profeta rejeitado na sua terra

A liturgia de hoje mostra a sorte do profeta: rejeição. Tema atual no continente do bispo Romero e de tantos outros mártires da justiça de Deus. Alguns desaparecem até sem deixar traços, mas sabemos que estiveram entre nós (cf. 1ª leitura: Ez 2,5). Ezequiel é enviado a um povo “duro de cerviz”, mesmo enquanto vivendo no exílio (ef. 3,12-15). Como outrora Jeremias (Jr 2,20; 7,24; 22,21; 32,20), Ezequiel lembra a Israel seu passado rebelde. É um povo que se revolta contra Deus e mata seus profetas, inclusive Jesus de Nazaré (cf. Mt 23,33-35; At 7,34.39.51-53 etc.).

O profeta deve marcar presença; goste ou não, o povo deve saber que o porta-voz de Deus esteve no meio dele (Ez 2,5). Daí o duplo sabor da missão profética: o profeta tem que comer a palavra de Deus, que é doce como mel, mas causa amargura no profeta (Ez 2,8-3,3; 3,14; cf. Ap 10,8-10). Aceito ou não (Ez 3,11), tem de proclamar, oportuna ou inoportunamente (2Tm 4,2). Profeta não é diplomata. Há um momento em que a palavra deve ser dita com toda a clareza: é o momento do profeta.

O evangelho de Mc descreve a manifestação do “poder-autoridade” em Jesus. Ao revelar seu “poder”, Jesus encontrou aceitação da parte dos humildes, doentes e peca­dores, e inimizade junto às autoridades. Agora, chegando à sua terra de origem, Nazaré, encontra tanta incredulidade, que deve dar testemunho contra sua própria gente  (evangelho). Por não existir fé, o espírito profético nele não encontra respaldo; quase não lhe é dado operar sinais (Mc 6,5-6). Pois sabemos, pelos evangelhos dos domingos anteriores, que os sinais de Jesus são a revelação, para os que nele acreditam, de sua união com o Pai. A uma geração incrédula não se dá sinal algum (Mc 8,11-14; cf. Mt 12,38-42 e Lc 11,29-32). Mas, mesmo se Jesus não pode fazer milagres em Nazaré, ainda revela sua personalidade. O próprio fato de ser rejeitado demonstra que ele é profeta: é em sua pátria, entre sua gente, que o profeta é rejeitado (cf. Ez 3,6) (*)

A razão por que Jesus não é escutado é a mesquinhez. Gente mesquinha não presta ouvido a quem é da mesma origem. Santo de casa não faz milagre. Para se fazer de im­portante, gente mesquinha exige coisa importada. Os semi-intelectuais brasileiros ado­ram o último grito de Paris e Nova York, mas desprezam a cultura autêntica das tradições de seu próprio povo e odeiam a cultura emergente que nasce da base conscientiza­da e que denuncia a alienação institucionalizada. A flor do orgulho é o espírito estreito e mesquinho, incapaz de admitir que tão perto do brilho enganoso possa florescer flor admirável de verdade.

Devemos ver, também, nas críticas dos nazarenses, as objeções do judaísmo à pre­gação apostólica. Como pode Jesus ser o Messias, se conhecemos seus parentes até o presente dia? Eles nem mesmo ocupam altos cargos no seu Reino (cf. 10,35-40). A in­credulidade de Nazaré representa a incredulidade de uma tradição religiosa e socioló­gica que não quer mudar seus conceitos a respeito daquilo que Deus deveria fazer. Por isso, Deus também não faz nada: não dá sinal.

A experiência de Paulo (2ª  leitura) vai na mesma direção. Paulo descreve as dificuldades de seu apostolado, “gloriando-se” contra aqueles que se gloriam na observân­cia judaica e outros pretextos para destruir a obra da evangelização que ele está reali­zando. Pede a seus leitores suportar um pouco de loucura da sua parte: seu próprio elo­gio (2Cor 11,1). Mas que elogio! O currículo de Paulo não está cheio de diplomas, con­cursos e obras publicadas, mas de loucuras mesmo (11,8.16.29). Gloria-se de sua fra­queza (11,30). Tem um aguilhão na carne, algo misterioso – os exegetas falam em doença, prisão, tentações, remorso de seu passado, epilepsia … -, “um anjo de Satanás”, uma provação semelhante à de Jó. Importa o sentido que Paulo lhe dá: impedir que se encha de soberba. O evangelho vale mais que ouro, mas o apóstolo é apenas um recipiente de barro (2Cor 4,6ss; cf. 9° dom. T.C. ). Se ele produz efeito, é o espírito de Deus que o produz. Para o apóstolo, basta a graça, isto é, que Deus realize sua redenção, sem depender de nossas qualidades humanas (embora as utilize e absorva). Em nossa fra­queza é que seu poder se manifesta. Jesus não pôde fazer milagres em Nazaré: fraqueza também. Mas Deus realizou seu plano na suprema “fraqueza” do Cristo: sua morte na Cruz (cf.oração do dia). Junto a ele há lugar para os “fracos”; nele, tornam-se fortes (cf. canto da comunhão II).

(*) Aconselhamos o estudo do trecho Ez 2,1-3,15 inteiro. Ez 3,6 sugere que as nações pagãs, entre as quais Israel agora deve viver, escutariam a palavra (cf. Jonas)

Do livro “Liturgia Dominical”, de Johan Konings, SJ, Editora Vozes


Mensagem

Santo de casa… 

“Santo de casa não faz milagre”

Os antigos israelitas não gostam quando o profeta Ezequiel denuncia a infidelidade à  Lei e à Aliança, infidelidade que provocou a catástrofe do exílio babilônico. Mas, gostem ou não, Ezequiel entrega o recado: “Saberão que há um profeta no meio deles”(1ª leitura). A lembrança dessa pregação constitui o pano de fundo para reler o que ocorreu a Jesus quando foi pregar na sua própria terra, Nazaré, depois de ter percorrido Cafarnaum e as outras cidades da Galiléia (evangelho). Os seus conterrâneos não aceitavam que esse  jovem que conheceram morando no meio deles como operário braçal lhes pregasse a conversão para participarem do Reino de Deus. Alguém que é socialmente inferior dirigir-lhes a palavra, com autoridade, onde é que se viu?! Vale recordar a reação de muitas pessoas quando um operário se candidata a prefeito ou a presidente da República!

O evangelho nos conta ainda que, depois da ciumenta rejeição, Jesus não pôde fazer lá muitos milagres. “Santo de casa….”. Deus não lhe permitiu mais do que isso, pois os milagres são obras de Deus. A limitação dos milagres era um aviso de Deus para evidenciar a incredulidade. Só uns milagrinhos, umas curas de doentes… mas não deixava de ser um sinal deixado pelo profeta.

O que ocorreu a Jesus em Nazaré prefigura a rejeição que ele experimentará, poucos meses depois, em Jerusalém. Ali, não apenas recusarão sua palavra, mas o pregarão na cruz. Como ficaria uma visita de Jesus a nós, católicos apostólicos romanos, hoje? Encontraria ouvido? Muitos seguidores conheceram a mesma sorte que Jesus. Pessoas simples, profetas que surgiram levantaram a voz no nosso meio. Foram mortos por denunciarem as  desigualdades, as injustiças sociais, a violência no campo e na cidade. Foram mortos por “bons católicos”. Eram considerados pouco importantes, não tinham poder, mas sua palavra tem.  Sua voz não se cala, mesmo que estejam mortos. Porque a voz da justiça e da fraternidade é a voz de Deus.

Ao profeta não importam posição social ou eloqüência (Jr. 1,6). Na 2ª leitura encontramos o currículo de Paulo: não exibe muitos diplomas. Gloria-se em sua fraqueza, pois nela é Deus quem age. Ele só quer anunciar o evangelho do Cristo crucificado e pede que suportemos essa sua loucura. Poder e eloqüência não importam. Importa que o profeta é enviado por Deus. Talvez ele seja um simples operário, pouco refinado e muito chato, porque sempre insiste na mesma coisa. Talvez não faça milagres vistosos, talvez só levante o ânimo de umas poucas pessoas simples. Talvez seja crucificado, figurativamente, pelos que gostam de se mostrar muito religiosos. Mas o que ele fala é palavra de Deus.

Do livro “Liturgia Dominical”, de Johan Konings, SJ, Editora Vozes


 

 

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