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3º Domingo da Páscoa

02/05/2025
in Homilia
A A

Jesus

Homilia de Domingo 04.05.2025

Evangelho

A missão da comunidade

1ª Leitura: At 5,27b-32.40b-41
Sl 29
2ª Leitura: Ap 5,11-14
Evangelho: Jo 21, 1-19

-* 1 Jesus apareceu aos discípulos na margem do mar de Tiberíades. E apareceu deste modo: 2 Estavam juntos Simão Pedro, Tomé chamado Gêmeo, Natanael de Caná da Galiléia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos de Jesus. 3 Simão Pedro disse: «Eu vou pescar.» Eles disseram: «Nós também vamos.» Saíram e entraram na barca. Mas naquela noite não pescaram nada.

4 Quando amanheceu, Jesus estava na margem. Mas os discípulos não sabiam que era Jesus. 5 Então Jesus disse: «Rapazes, vocês têm alguma coisa para comer?» Eles responderam: «Não.» 6 Então Jesus falou: «Joguem a rede do lado direito da barca, e vocês acharão peixe.» Eles jogaram a rede e não conseguiam puxá-la para fora, de tanto peixe que pegaram. 7 Então o discípulo que Jesus amava disse a Pedro: «É o Senhor.» Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor, vestiu a roupa, pois estava nu, e pulou dentro d’água.

8 Os outros discípulos foram na barca, que estava a uns cem metros da margem. Eles arrastavam a rede com os peixes. 9 Logo que pisaram em terra firme, viram um peixe na brasa e pão. 10 Jesus disse: «Tragam alguns peixes que vocês acabaram de pescar.» 11 Então Simão Pedro subiu na barca e arrastou a rede para a praia. Estava cheia de cento e cinqüenta e três peixes grandes. Apesar de tantos peixes, a rede não arrebentou.

12 Jesus disse para eles: «Vamos, comam.» Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar quem era ele, pois sabiam que era o Senhor. 13 Jesus se aproximou, tomou o pão e distribuiu para eles. Fez a mesma coisa com o peixe.

14 Essa foi a terceira vez que Jesus, ressuscitado dos mortos, apareceu aos discípulos.

Para dirigir a comunidade, é preciso amar -* 15 Depois de comerem, Jesus perguntou a Simão Pedro: «Simão, filho de João, você me ama mais do que estes outros?» Pedro respondeu: «Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo.» Jesus disse: «Cuide dos meus cordeiros.» 16 Jesus perguntou de novo a Pedro: «Simão, filho de João, você me ama?» Pedro respondeu: «Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo.» Jesus disse: «Tome conta das minhas ovelhas.» 17 Pela terceira vez Jesus perguntou a Pedro: «Simão, filho de João, você me ama?» Então Pedro ficou triste, porque Jesus perguntou três vezes se ele o amava. Disse a Jesus: «Senhor, tu conheces tudo, e sabes que eu te amo.» Jesus disse: «Cuide das minhas ovelhas. 18 Eu garanto a você: quando você era mais moço, você colocava o cinto e ia para onde queria. Quando você ficar mais velho, estenderá as suas mãos, e outro colocará o cinto em você e o levará para onde você não quer ir.» 19 Jesus falou isso aludindo ao tipo de morte com que Pedro iria glorificar a Deus. E Jesus acrescentou: «Siga-me.»


* 21,1-14: A comunidade cristã que age sem estar unida à pessoa e missão de Jesus continua nas trevas e não produz fruto, pois trabalha sem perceber a presença do ressuscitado e sem conhecer o modo correto de realizar a ação. No momento em que ela segue a palavra de Jesus, o fruto surge abundante. A missão termina sempre na Eucaristia, onde se realiza a comunhão com Jesus.

* 15-23: A ideia de superioridade e domínio no exercício do pastoreio é absolutamente contrária ao ensino e atitude de Jesus, que considera todos os seus discípulos como amigos e irmãos. O verdadeiro pastor é aquele que segue a Jesus, colocando-se a serviço da comunidade e sendo capaz de amá-la até o fim, dando por ela até a própria vida.

Bíblia Sagrada – Edição Pastoral


Comentário

O Cordeiro e o Rebanho

Aparecem, na liturgia de hoje, duas tônicas principais: o Cordeiro glorioso e Pedro, pastor e porta-voz do rebanho. A origem destes temas parece diferente, mas sendo a liturgia uma interpretação eclesial dos temas bíblicos, vale a pena interpretar um tema pelo outro. Aparece então que o Cordeiro do Ap (2ª  leitura) deve ser visto como o Cordeiro que guia o rebanho (cf. 7,17; 14,4 etc.). Não é um cordeirinho, mas um carneiro. Solidário com o rebanho, o conduz à vitória. A este Cordeiro vencedor são dados os atributos de Deus (os mesmos que são dados ao “Filho do Homem” em Dn 7): honra, glória, poder e louvor.

Por que Jesus é chamado o Cordeiro? A literatura apocalíptica (Ez, Dn, os apócrifos, Ap) gosta de indicar pessoas e potências por figuras de animais. Além disso, Jesus foi logo considerado vítima expiatória e vítima pascal, como mostram o evangelho e 1ª  carta de Jo, oriundos do mesmo ambiente que o Ap (cf. Jo 1,29.35 e a representação de Jesus morto na hora de imolar o cordeiro pascal – cf. festa do S. Coração/B). Como vítima expiatória, Jesus vence os poderes do pecado, representados, no Ap, por feras (como os impérios deste mundo em Dn). Portanto, o Cordeiro é um vencedor, não pelas armas, mas pela solidariedade com o rebanho, assumindo a morte por ele (cf. dom. pass.).

O rebanho é o tema central do evangelho de hoje. Uma linha de interpretação importante, na tradição evangélica, vê a ressurreição de Cristo antes de tudo como a reconstituição do rebanho (disperso pelos acontecimentos da Páscoa em Jerusalém), na Galiléia, onde Cristo novamente o “precederá” (conduzirá como pastor), segundo Mc 14,27-28; 16,7. A aparição pascal de Jesus na Galiléia, tanto em MT 28,16-20 como em Jo 21 é a encenação deste “preceder na Galiléia”. Certos exegetas pensam que a pesca milagrosa de Lc 5, 1-11 seria uma antecipação para dentro da vida de Jesus de uma experiência pós-pascal, mas pode ser também que um milagre da atividade galiléia de Jesus foi retomado em Jo 21 para encenar a “retomada” do rebanho depois da dispersão o “preceder” de Jesus, na Galiléia. A descrição tem nítidas reminiscências das refeições pós-pascais, narradas em Lc 24 e Jo 20. A pesca parece que deveria servir para uma refeição de Jesus com os seus, mas, entretanto, ele mesmo já prepara a comida, que é tomada num espírito de eucaristia, e os discípulos podem acrescentar à refeição de Jesus os frutos de sua “pesca” … Simbolismo não falta.

Na segunda parte da narração – que, conforme o Lecionário, pode ser dispensada, mas em nossa interpretação é indispensável – encontramos, em situação pós-pascal, o episódio de Cesaréia de Filipe (cf. Mc 8,27-29): a profissão de fé de Pedro. A narração em Jo 21,15-19 é influenciada pela história da Paixão de Cristo: às três negações de Pedro correspondem as três afirmações de sua amizade. O rebanho só pode ser confiado a quem ama Jesus com o maior amor possível. Isso, porém, não exclui que, ao lado do Pastor assim escolhido, exista o discípulo-amigo, o primeiro a reconhecer o Ressuscitado (21,6; cf. 20,8). Talvez ambas as figuras, Pedro e o discípulo-amigo, representem carismas ou até comunidades diferentes do cristianismo iniciante. Jo 21 parece descrever um pouco da história da primitiva Igreja, vista à luz da Páscoa.

De fato, na história da Igreja, Pedro aparece como líder e porta-voz. É ele que, diante do Sinédrio, em nome dos outros apóstolos, dirige ao sumo sacerdote a atrevida palavra, que parece ter sido um slogan dos primeiros cristãos: “É preciso obedecer antes a Deus do que aos homens” (At 5,29; cf. 4,19), e pronuncia mais um testemunho da ressurreição de Cristo, que os chefes judeus mataram (1ª  leitura).

Como o Cordeiro, por solidariedade e amor, deu sua vida em prol do rebanho, assim também o pastor que recebe seu encargo por seu amor não deixará de dar sua vida (At 5,40-41; Jo  21,18-19).

Do livro “Liturgia Dominical”, de Johan Konings, SJ, Editora Vozes


Mensagem

Cristo na glória e na Igreja

Muitas pessoas dizem acreditar em Jesus, mas não querem comprometer-se com a comunidade da Igreja. Talvez até entrem numa igreja bonita e espaçosa para, ao voltar do serviço, descansar um pouco, mas a Igreja como comunidade não as atrai. Pretendem acreditar e Cristo, mas não querem saber de sua comunidade … Às vezes, vira até caricatura: invocam ajuda de Cristo e de todos os santos para resolver uns probleminhas pessoais, mas não ligam para sua grande obra, a comunidade que ele fundou. Será Jesus apenas um quebra-galho para uso pessoal?

Conforme a liturgia de hoje, Jesus ressuscitado está misteriosamente presente na Igreja. O evangelho conta como Jesus ressuscitado aparece aos apóstolos enquanto estão pescando sem êxito, no lago de Genesaré. Sua presença os faz pescar grande número de peixes grandes – cento e cinqüenta e três, imagem da multidão que, logo nos primeiros anos, aderiu a Cristo na Igreja. Na 1ª  leitura ouvimos o atrevido testemunho dos Apóstolos, apesar de proibidos de falar no nome de Jesus. É no testemunho da Igreja que Jesus ressuscitado vive para o mundo. Querer ter Jesus sem a Igreja é como querer transportar água sem balde. E este Jesus é o Senhor glorioso, adorado por todos os santos no céu, como nos mostra o Apocalipse (2ª  leitura). Que seja adorado assim também na terra.

Viver como cristão é viver da palavra de Deus em Jesus Cristo. Esta palavra é a instância suprema de nossa vida. “Importa mais obedecer a Deus do que aos homens”, diz Pedro às autoridades de Jerusalém que o querem proibir de anunciar o Cristo ressuscitado (At 5,29).

Ora, a Igreja serve exatamente para guardar viva a palavra de Jesus e a sua presença no meio de nós. A Igreja não serve para si mesma ou para satisfazer a ambição dos padres – como mídia às vezes parece insinuar, não sem culpa dos próprios … A Igreja tampouco serve para construir ricos templos (alguns melhor nunca tivessem sido construídos!). A Igreja existe para dar a todos os seres humanos a oportunidade de conhecer Jesus morto e ressuscitado, de tomar refeição com ele – como os seus primeiros discípulos -, de acolher e cumprir sua palavra, sempre de novo traduzida e explicada conforme as exigências de cada momento. Ela existe para constituir a comunidade que é necessária para que o mandamento e o exemplo de amor deixados por Jesus sejam transmitidos e postos em prática, pois é impossível amar sozinho … A Igreja serve para fazer acontecer, sempre, no mundo, a prática de Jesus – na justiça e no amor eficaz ao próximo. Se ela fizer isso, ela partilhará para sempre a glória que Deus deu ao “Cordeiro”, por ter-se sacrificado por nós. Pois Deus ama o amor que dá a vida pelos outros. E quem faz isso, como Cristo, já vive um pouco o céu. A Igreja serve para nos ajudar nisso.

Do livro “Liturgia Dominical”, de Johan Konings, SJ, Editora Vozes


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