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12º Domingo do Tempo Comum/B

20/06/2015
in Igreja no Brasil
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63142

 

Evangelho

Jesus é o Senhor da história

1ª Leitura: Jó 38,1.8-11
Sl 106
2ª Leitura: 2Cor 5,14-17
Evangelho: Mc 4,35-41

35 Nesse dia, quando chegou a tarde, Jesus disse a seus discípulos: «Vamos para o outro lado do mar.» 36 Então os discípulos deixaram a multidão e o levaram na barca, onde Jesus já se encontrava. E outras barcas estavam com ele.

37 Começou a soprar um vento muito forte, e as ondas se lançavam dentro da barca, de modo que a barca já estava se enchendo de água. 38 Jesus estava na parte de trás da barca, dormindo com a cabeça num travesseiro. Os discípulos o acordaram e disseram: «Mestre, não te importa que nós morramos?» 39 Então Jesus se levantou e ameaçou o vento e disse ao mar: «Cale-se! Acalme-se!» O vento parou e tudo ficou calmo. 40 Depois Jesus perguntou aos discípulos: «Por que vocês são tão medrosos? Vocês ainda não têm fé?» 41 Os discípulos ficaram muito cheios de medo e diziam uns aos outros: «Quem é esse homem, a quem até o vento e o mar obedecem?»


* 35-41: Jesus atravessa com os discípulos para a terra dos pagãos. O mar agitado é símbolo das nações pagãs que ameaçam destruir a comunidade cristã. Mas Jesus é o Senhor da história e dos povos. O medo dos discípulos é sinal da falta de fé: eles não conseguem ver que a ação de Jesus transforma as situações.

Bíblia Sagrada – Edição Pastoral


Comentário

Jesus, Senhor da natureza

A pergunta dos discípulos, no fim do evangelho (“Quem. e esse, a quem até o vento e o mar obedecem?”, Mc 4,41), nos lembra a do povo em 1,27. Estamos ainda em pleno segredo messiânico. Aproximamo-nos, porém, do momento em que esse segredo será parcialmente desvendado, pelo menos para os discípulos, embora sem que o compreendam (Mc 8,27-30). Em. 4,41 poderíamos esperar uma resposta dos discípulos à sua própria pergunta, pois quem conhece o A.T. sabe a quem o vento e o mar obedecem. A Jó, que importuna a divina providência com seus pensamentos “obscurantistas” (Jó 38,2), Deus pergunta: “Quem fechou com comportas o mar?” (38,8; 1ª leitura). Até que Jó se dá conta do estado nebuloso de seu pensar e confessa: “Disseste bem: Quem obscurece assim a providência com discursos tolos? Falei de maravilhas que me superam sem compreendê-las. Fizeste bem, interrogando-me para que respondesse. Meus ouvidos tinham ouvido falar de ti, mas agora meus olhos te viram. Agora posso retirar-me” (42,2-6; tradução livre). 0 livro de Jó não é só, nem principalmente, um livro de lamúrias. É uma profissão de fé no Deus Criador e Mantenedor da criação (providência). Reclamar contra a manutenção de Deus (a miséria de Jó) testemunha uma visão muito curta, se Deus fez tantas coisas maravilhosas e insondáveis no universo. A Bíblia nega-se a dar uma resposta superficial a problemática de Jó, mas lhe dá como pano de fundo o mistério do Deus vivo e verdadeiro.

Os discípulos no barco se acham em perigo de vida e repreendem Jesus porque o medo que eles têm não o preocupa! Jesus, que ate então dormiu, acorda e com um gesto e uma palavra exorciza o mar, como se dele expulsasse um espirito imundo: “Cala-te, emudece!” Parece brincar com a tempestade, que era considerada pelos pescadores obra de algum mau espirito. Jesus, ao contrário deles, faz pensar em Deus que criou o mar para o monstro marinho, Leviatã, nele brincar (cf. Sl 104[103],27). Nem mesmo assim entendem quem ele é…

Jesus pergunta-lhes se ainda não tem fé. Não é apenas uma questão de saber quem ele é, não basta reconhecer nele o poder do Filho do Homem, ou do próprio Criador. E preciso ter confiança neste poder, ter fé. Aliás, é a única maneira de o reconhecer de verdade. (Nossas igrejas estão cheias de pessoas que enchem suas cabeças com dogmas, achando que isso é ter fé, mas não confiam sua vida ao rumo indicado por Cristo!) Os discípulos deviam ter entendido por que Jesus ficava dormindo: porque ele tinha fé! A expressão pode parecer chocante, mas é isso mesmo: Jesus é Filho de Deus mediante a fé, porque ele conhece Deus por dentro e é completamente dele. Jesus é Filho de Deus, porque sempre se confia plenamente a ele. Pois fé é entrega. Jesus conhece a providencia de Deus e tem plena confiança nela. Por isso, revelam-se nele as grandes obras da providência, assim como, segundo sua palavra, se revelarão em todo aquele que tiver verdadeira fé (Mc 11,23-24 etc.). Crer é com Jesus penetrar na intimidade de Deus.

Formamos com Cristo uma “unidade corporativa” (2ª leitura). O amor de Cristo por nós é tão grande, que de algum modo nos identificamos com ele: somos seu corpo (cf. Cor 12, l2ss; Rm 12,4-5); “encorpamos” o Cristo. Para Paulo, isso é muito real. Do pensamento hebraico, ele herdou a sensibilidade pela “personalidade corporativa”, que identifica, por exemplo, a tribo com o chefe, o povo com o patriarca (Israel), a dinastia com o fundador da dinastia (Davi) etc. Assim também nós formamos uma real unidade pessoal com o Cristo, que nos ama como sua própria carne (Ef 5,28-31). Ora, este Cristo morreu “por” nós. Este “por nós” não significa, meramente, “em nosso lugar”, como as vezes se entende a morte substitutiva de Cristo. Ninguém poderia justificar um outro sem a participação ativa do que deve ser justificado. O “por nós” deve ser entendido corporativamente: no “chefe da linhagem” morre toda a linhagem; todos nós morremos em Cristo e com Cristo (cf. Rm 6,1 ss). Mas é preciso que participemos desta morte: por isso devemos morrer “para ele” que “por nós” morreu e ressurgiu.

Achamos estranho este pensamento corporativo. Não é a maneira normal de considerar Jesus, a maneira meramente humana, “carnal”. Nossa incorporação em Cristo é uma realidade espiritual. Diz respeito à criatura nova que somos no Espírito. Paulo nem quer mais conhecer a Cristo de modo “carnal”. Isso não quer dizer que ele não dá importância a história humana de Jesus. Quer dizer sim que esta história humana não e apenas humana, mas divina. É a história de Deus que nos renovou em Cristo.

Do livro “Liturgia Dominical”, de Johan Konings, SJ, Editora Vozes


Mensagem

Maior que a tempestade: “Quem é este?”

O evangelho coma a história da tempestade acalmada. Imaginemos a cena: a tempestade levantando ondas que cobrem o barco com os discípulos – e Jesus, dormindo… Quando o acordam, Jesus conjura os ventos e o mar, e vem a calmaria. Jesus censura-Ihes a falta de fé, e eles perguntam: “Quem é este, a quem o vento e o mar obedecem?” (Mc 4,41). Aos fiéis presentes na celebração a resposta já foi dada na 1ª leitura (Jó 38,1.8-11) e no salmo de meditação que a acompanha (SI 107[106]): quem manda na tempestade e no mar é Deus ou aquele que age com seu poder. Jesus se revela através de seu poder soberano, divino. Por isso, ele pode dormir tranquilo no barco atormentado pelas ondas, como também pode levantar-se para acalmar o mar.

Essa história é muito instrutiva. Em primeiro lugar: a tempestade. Quando tudo está tranquilo em torno de nós, ternos a tendência de confiar em nossas próprias forças, seguros de que “tudo vai dar certo”. E Deus fica sobrando. Mas quando surge uma tempestade, percebemos que nossas forças são pequenas e pouco fidedignas. Então recorremos a Deus, não tanto por amor a ele quanto por amor a nossa pele. Pouco importa.O importante é descobrirmos que nossa vida está nas mãos Dele.

Na tempestade, Deus surge com poder (SI 65[64], 8). Quando de repente nos vemos entregues as contradições da vida e da história, importa lembrarmo-nos daquele a quem o vento e o mar obedecem: não só Deus, mas Jesus de Nazaré, nosso guia. Mas o melhor á nunca o esquecer e tê-lo sempre diante dos olhos. Enquanto não percebemos sua presença e o poder que está nele, temos medo, ainda não temos fé (Mc 4,40).

E que fé é essa? Fé para ter proteção, cura, bem-estar? Claro que a gente espera tudo isso de Deus. Mas isso passa por uma pessoa com nome e sobrenome. Perguntamos: “Quem é este?” Damos crédito a ele, por causa do poder que manifesta. Mas seu gesto major não é um gesto de poder, e sim, de entrega cia própria vida. A fé por causa do poder é apenas um aperitivo para que acreditemos no Crucificado. A tempestade acalmada vem no inicio da caminhada de Jesus; no fim, estão a cruz e a ressurreição.

Assim, nas aflições da vida, procurando segurança em Deus, encontramos Jesus diante de nós, poderoso, sim, mas isso, em última instância, por meio da cruz, por meio de sua doação por amor. Ai, ele revela o poder maior de Deus em sua pessoa. Reconhecendo isso, teremos confiança para enfrentar as tempestades de nossa história.

Do livro “Liturgia Dominical”, de Johan Konings, SJ, Editora Vozes


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