São José é descendente da casa real de Davi, esposo da Virgem Maria e pai adotivo de Jesus Cristo. Nos Evangelhos ele aparece na infância de Jesus, sendo citado nos livros de Mateus, Capítulos 1 e 2, e em Lucas 1 e 2. Na Bíblia, São José é apresentado como um justo.
São José estava noivo de Maria e, ao saber que ela estava grávida, decidiu abandoná-la, pois o filho não era dele, sendo assim ela não seria punida com a morte por apedrejamento.
Entretanto, ele teve um sonho com um anjo que lhe disse que Maria ficou grávida pela ação do Espírito Santo, e que o menino que iria nascer era Filho de Deus, então, ele aceitou Maria como esposa. Perto do tempo previsto do nascimento de Jesus, por um decreto romano que ordenava o recenseamento da terra, ele foi para Belém com sua esposa grávida e lá Maria deu à luz ao Menino Jesus.
O anjo, novamente em sonho, deu um novo aviso a José. Herodes queria matar o Menino Jesus, assim, o anjo orientou que José fosse com sua família para o Egito. José obedeceu. A Sagrada Família foi para o Egito e viveram lá durante quatro anos. Após este tempo, o anjo avisou novamente a José em sonhos, dizendo que eles poderiam voltar para Nazaré, porque Herodes tinha morrido. José obedeceu e voltou para Israel com sua família.
A vida simples de São José
São José devotou sua vida aos cuidados de Jesus e Maria, vivendo do trabalho de suas mãos, como carpinteiro, sustentou sua família com dignidade e exemplo. José era um judeu religioso e praticante, consagrou o Menino Jesus no Templo logo após o seu nascimento, ato este que só era praticado na época por judeus piedosos. São José levava sua família regularmente às peregrinações de seu povo em Jerusalém, como, por exemplo, na Páscoa. Foi numa dessas peregrinações que, durante a volta para Nazaré, Jesus ficou em Jerusalém conversando com os doutores da lei. Todos os indícios levam a crer que José faleceu antes de Jesus começar sua vida pública, visto que a última vez que ele é citado nas Sagradas Escrituras é justamente no quando Jesus fica em Jerusalém, caso contrário, ele certamente teria sido mencionado pelos evangelistas, como o aconteceu com a Virgem Maria.
São José é conhecido como “justo” e teve um importante papel na formação do caráter de Jesus, mesmo ele sendo Filho de Deus. Sendo sempre presente e piedoso, José guiou o Menino Jesus pelo caminho da justiça, verdade, amor e do conhecimento da Palavra de Deus.
Em 1870, Papa Pio IX declarou oficialmente São José como Patrono Universal da Igreja. Papa Bento XV declarou-o como Patrono da Justiça Social. Ressaltando sua qualidade e intercessão como trabalhador, Papa Pio XII institui ainda uma segunda festa em sua homenagem, a de “São José Operário”, que ocorre no dia 1º de maio.
O seu poder de intercessão
Assim como a Virgem Maria, São José tem privilégio únicos diante de Deus, intercedendo por todas as nossas necessidades. Santa Águeda teve a seguinte revelação: “Por sua intercessão alcançamos a virtude da castidade e a vitória sobre as tentações contra pureza; alcançamos o poderoso auxílio da graça para sair do pecado e voltar à amizade com Deus; alcançamos a benevolência da Santíssima Virgem Maria e a verdadeira devoção a ela; alcançamos a graça de uma boa morte e a especial proteção contra o demônio nesta hora”. Nossa Senhora também revelo à Santa: “Os homens ignoram os privilégios que o Senhor concedeu a São José, e quanto pode sua intercessão junto de Deus. Somente no dia do Juízo os homens conhecerão sua excelsa santidade e chorarão amargamente por não haverem se aproveitado desse meio tão poderoso e eficaz para sua salvação e alcançar as graças de que necessitavam”.
Na Diocese de União da Vitória, a Paróquia São José Castíssimo Esposo da Virgem Maria, em Antônio Olinto, tem como padroeiro o pai adotivo de Jesus e Patrono da Igreja! No dia 19 de março comemoramos a sua festa e neste ano de 2021, celebramos ainda o Ano de São José!
São José, rogai por nós.
Fonte: Site Cruz Terra Santa
