Neste domingo (8), a Igreja em todo o país encerra a Semana Nacional da Vida e celebra o Dia do Nascituro.
“É um tema que nos faz defender, ainda mais, a vida desde a concepção até o seu fim natural. A adoção, diante da recusa em ter o filho, pode ser uma verdadeira resposta a esta discussão sobre o aborto. Por isso, a Igreja incentiva e propõe a reflexão como forma de proteger essas crianças, que poderão encontrar um lar para ser acolhidos e amados”, comentou padre Rodolfo Pinho, assessor da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
GESTO CONCRETO
Dom Reginei José Modolo, bispo auxiliar de Curitiba (PR) e membro da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da CNBB, conta que na entrada da Casa Pró-Vida Imaculada Conceição, na capital paranaense, há uma árvore com mais de 200 crianças e mães que já passaram pela entidade – que deixaram de ser abortadas ou que encontraram um novo lar para serem amadas e cuidadas.
“É importante se posicionar contra o aborto, mas há diversas ações que podemos fazer em nosso cotidiano, como visitar aquela criança que está institucionalizada, ela também merece uma família. Ir lá, dar um abraço, é uma experiência muito bonita e que abre os nossos horizontes”, reforçou o bispo.
Como de costume, neste dia, a Pastoral Familiar convida os fiéis a realizar um gesto público de “propagação da ‘Luz de Cristo’ para que possa iluminar e proteger as vidas vulneráveis e indefesas, além de promover o tema da adoção. Para isso, são chamados a acender o maior número de velas e rezar a “Oração do Nascituro” durante um ato realizado em praças, nas Igrejas, próximo a prédios públicos, entre outros locais. Missas, marchas, caminhadas e procissões, também estão agendadas para a data em todo o país.

“Aproveitamos este momento para anunciar a beleza do que é possível ajudar aquelas mulheres que receberam o anúncio do Evangelho da Vida. Tem gente que tem esse amor para oferecer e que ela pode ficar muito tranquila, seja em relação às questões legais ou humanas, para doar essa criança”, comentou.
Outra experiência é a da Associação Civil Quintal de Ana (www.quintaldeana.org.br), conduzida pelo casal coordenador nacional de Casos Especiais, Sávio e Bárbara Bittencourt. Eles têm cinco filhos e dão suporte a famílias que querem adotar. Há 20 anos o casal trabalha com a preparação de pretendentes à adoção, o apoio e orientação de famílias adotivas, apadrinhamento afetivo e a busca ativa para crianças e adolescentes sem família.
Fonte: Site da CNBB Brasil